Foto: Fórmula E
Presente no grid da Fórmula E desde a primeira temporada, a Virgin Racing é uma das mais bem sucedidas equipes na história da categoria. Possui bom retrospecto e durante alguns anos, lutou pelo título, mas o tão cobiçado prêmio ainda não chegou.
A melhor oportunidade com certeza ocorreu na quarta temporada, quando ainda era equipe de fábrica por conta da parceria técnica quer tinha com a DS Automobile. Naquele campeonato, Sam Bird lutou pelo título até penúltima etapa contra Jean-Eric Vergne, e o piloto francês levou a melhor e conquistou o campeonato. Por fim, a Virgin também perdeu a parceria com a DS, justamente para a Techeetah.
A Virgin então passou a ser equipe cliente durante a Era Gen2, usando em seus carros elétricos o poderoso powertrain da Audi. Com uma dupla formada pelo experiente piloto britânico Sam Bird e o rápido holandês Robin Frijns, a equipe conquistou algumas vitórias, mas sempre ficou pelo caminho nos momentos decisivos.
Foi assim na quinta temporada, e também foi na sexta. Bird conseguiu se tornar o único piloto do grid a vencer pelo menos uma vez em todas as temporadas da categoria, mas ficou longe da disputa pelo título. Um carro rápido nos treinos, mas que deixava a desejar nas provas, este foi o resumo da Virgin. Como prêmio de consolação, fica o fato de ter terminado o campeonato a frente da equipe de fábrica da Audi.
Se foi complicado nos últimos anos, é possível que fique um pouco mais na sétima temporada, já que pela primeira vez a Virgin não terá Sam Bird em um de seus carros. O piloto britânico optou em correr pela Jaguar, e para o seu lugar, a Virgin promoveu o neozelandês Nick Cassidy, piloto reserva que vinha se destacando nos treinos para novatos.
Com a permanência de Robin Frijns, a Virgin sabe que terá um ano difícil, mas nada pior como a incerteza do que será do time na oitava temporada com a saída da Audi da Fórmula E. A principio, a montadora alemã garantiu que seguirá dando suporte para a Virgin até o final da Era Gen2, mas tudo parece incerto. A unica certeza é que a Virgin não quer deixar a categoria, e por conta disso, terá que encontrar um novo fornecedor.
Apesar das mudanças e do futuro incerto, a Virgin é uma das equipes que com certeza lutará pelas primeira posições. Se tiver conseguido corrigir o problema de desempenho durante as provas, Frijns e Cassidy com certeza vão dar trabalho aos demais concorrentes, pois já mostraram em outras situações que são rápidos.
Nome da equipe: Envision Virgin Racing
Retrospecto da equipe na Fórmula E: 69 eprix, 11 vitórias e 29 pódios
Dupla de pilotos: Robin Frijns (HOL) e Nick Cassidy (NZL)
Retrospecto de Robin Frijns: 45 eprix, 2 vitórias e 7 pódios
Retrospecto de Nick Cassidy: estreante
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