A Jaguar ingressou na Fórmula E na terceira temporada com um objetivo claro: se tornar uma das referências no que diz respeito a tecnologia elétrica do setor automotivo, e obviamente, lutar por títulos dentro da categoria.
Depois de um primeiro ano de resultados fracos, a equipe britânica foi atrás do primeiro campeão da história da categoria: o brasileiro Nelsinho Piquet. Mas, quem se destacou mesmo durante os anos que vieram foi o neozelandês Mitch Evans, que conquistou os primeiros pódios da Jaguar e consequentemente, as primeiras vitórias.
Nelsinho Piquet deixou a equipe na metade da quinta temporada, e então foi substituído por Alex Lynn no restante daquele campeonato, e na sexta temporada a vaga passou a ser de outro piloto britânico: James Calado.
A expectativa para a sexta temporada era das melhores: a Jaguar vinha em plena evolução, e pela primeira vez, parecia que o time britânico ia lutar pelo título. As cinco provas do campeonato deixaram isso ainda mais claro, quando Evans venceu na Cidade do México e estava apenas onze pontos atrás de Antonio Félix da Costa após o ePrix de Marrakesh. Mas aí veio a pandemia, e tudo mudou…
Após 158 dias de paralisação, a Fórmula E encerrou a sexta temporada com seis eprix em nove dias em Berlim, e a Jaguar simplesmente não conseguiu em nenhum momento repetir os resultados das cinco provas anteriores do campeonato. Candidato ao título, Evans conquistou apenas nove pontos durante as seis provas finais, terminando o campeonato apenas na sétima posição.
Já James Calado, que chegou a Berlim com apenas dez pontos conquistados, não conseguiu nada além disso e sequer terminou a temporada: por conta de seus compromissos no WEC, teve que ficar de fora das duas ultimas provas do campeonato, sendo substituído por Tom Blomqvist.
Decidida a apagar a péssima impressão que ficou no “Festival de Berlim”, a Jaguar foi em busca de um piloto de ponta para formar a dupla ao lado de Mitch Evans, e trouxe o britânico Sam Bird, piloto que disputou todos os eprix (e único piloto a ter pelo menos uma vitória em todas as temporadas) e com o qual a equipe já tinha flertado em anos anteriores.
Com isso, é possível afirmar que a Jaguar chega a sétima temporada como uma das favoritas ao título. Bird é um piloto regular, e assim como a montadora britânica, está louco para conquistar o tão sonhado título na Fórmula E. Quanto a Evans, ele é o responsável direto por todos os resultados relevantes conquistados pelo time na categoria até então, e apesar do frustrante final em Berlim, já comprovou que é rápido o bastante para ameaçar os demais pilotos.
Nome da equipe: Panasonic Jaguar Racing
Retrospecto da Jaguar na Fórmula E: 48 eprix, 2 vitórias e 6 pódios
Dupla de Pilotos: Mitch Evans (NZL) e Sam Bird (GBR)
Retrospecto de Mitch Evans: 48 eprix, 2 vitórias e 6 pódios
Retrospecto de Sam Bird: 69 eprix, 9 vitórias e 19 pódios