Alberto Longo: “Correr no traçado original de Mônaco demonstra a maturidade da Fórmula E”

Competir em Mônaco é especial para qualquer piloto e equipe, em qualquer categoria, e para a Fórmula E não é diferente. Ou melhor, vale ainda mais, já que se trata de um campeonato que ainda tem poucos anos de história.

Co-fundador e vice-presidente da Fórmula E, Alberto Longo explicou o que significa para a categoria ter corrido neste sábado no circuito completo de Mônaco.

“O que Mônaco tem de especial para nós? Obviamente, estamos competindo no berço do esporte motorizado na Europa, eu diria que do mundo, não? Acho que é um dos três grandes megacircuitos que existem no mundo, e qualquer categoria do esporte motorizado que se preze tem que correr aqui”, disse Longo.

“Mônaco também se aliou à Fórmula E desde o início, e o Príncipe Alberto, que sempre foi uma pessoa muito preocupada com a sustentabilidade, viu na Fórmula E uma maneira de trazer uma plataforma que promova a mobilidade elétrica, e que está totalmente de acordo com os valores que o principado sempre leva adiante.”

O espanhol, um dos principais dirigentes da Fórmula E, referiu-se à importância de ter utilizado o circuito completo de Mônaco desta vez, e não um menor, como se fez no passado.

“É um motivo de orgulho e satisfação absolutos. É como quando alguém faz dezoito anos, é como chegar à maturidade. Correr nesta pista, no seu formato praticamente original, significa muito para nós.”

“Além do mais, fazer isso neste ano tão especial, que é o nosso primeiro como Campeonato Mundial da FIA, torna tudo ainda mais especial. Para nós é um sintoma inequívoco da maturidade que o campeonato está atingindo, e de quão rápido estamos crescendo”, finalizou.