A Fórmula E segue trabalhando nos bastidores para completar o calendário da 7ª temporada, que teve início em fevereiro com rodada dupla em Diriyah e por enquanto, conta com um total de dez provas.
A intenção é encerrar o campeonato com 15 etapas até agosto ou setembro, mas a categoria tem encontrado alguns empecilhos em determinados países, como o México, que nos últimos anos recebeu a Fórmula E no Autódromo Hermanos Rodríguez.
No momento, o local está servindo de centro médico para atendimento de pacientes com COVID-19 e por isso, dificilmente estará apto para receber uma etapa do campeonato mundial de carros elétricos. Ao mesmo tempo, a Fórmula E precisa de uma etapa entre a rodada dupla de Santiago (que está prevista para os dias 05 e 06 de junho) e o fim de semana dos dias 10 e 11 de julho, que possivelmente será a data do ePrix de Nova York.
Por isso, a categoria já estuda outras possibilidades, e a prioridade no momento é manter o foco no México, possivelmente levando a prova para o Autódromo Miguel E Abed, em Puebla. Apesar de pequeno quando comparado ao Hermanos Rodríguez, o circuito de Puebla conta com uma pista oval e tem 18 opções de traçados mistos.
Questionado pelo site The Race sobre a possível mudança de circuito no México, o vice presidente da Fórmula E Alberto Longo confirmou que de fato existem alguns desafios para realizar a prova no Autódromo Hermanos Rodríguez e que outras possibilidades estão sendo analisadas, incluindo Puebla.
“Há alguns desafios no local [na Cidade do México] em que estávamos correndo, mas temos opções diferentes para correr no México”, explicou Longo.
“Puebla é uma das opções. Estamos muito próximos do dono da pista, que é o José Abed, o vice-presidente [de esporte] da FIA, e que também muito ligado ao Autódromo Hermanos Rodriguez. Continuamos com as discussões abertas com eles e esperamos continuar no México, que é um evento importante.”
Outra possibilidade que está sendo estudada é realizar duas provas nos Estados Unidos. Assim, antes de ir para Nova York a Fórmula E realizaria uma etapa no Circuito das Américas (COTA) em um traçado mais curto do que aquele que é utilizado atualmente pela Fórmula 1.
“Temos o compromisso de realizar 15 corridas nesta temporada e faremos o que for possível para realizá-las. Se isso significa estender a temporada até o final de agosto ou início de setembro, não temos nenhum problema com isso”, finalizou Longo.
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