Lucas di Grassi apresentou grande ritmo na corrida 1 da Fórmula E em Berlim. Neste sábado (14), o competidor se aproveitou do bom desempenho da Audi, bateu os pilotos tanto da Techeetah quanto da Venturi e venceu a segunda corrida da temporada 2020/21.
O brasileiro largou da terceira colocação. Com o andar da disputa, foi escalando o pelotão e depois de consumar a ultrapassagem em cima de Jean-Éric Vergne e António Félix da Costa, chegou a ser superado por Edoardo Mortara e Norman Nato.
Entretanto, fazendo valer o modo ataque do momento, o campeão da temporada 3 conseguiu dar o troco em cima dos adversários para assumir a primeira colocação e dali não saiu mais. Com o triunfo, o brasileiro segue vivo na briga pelo título.
Mortara bem que tentou se adiantar em cima de Di Grassi, mas teve de se contentar com a segunda colocação. Quem terminou o dia no terceiro posto foi Mitch Evans, que precisou segurar a pressão de Norman Nato e Vergne.
Então líder da classificação, Nyck de Vries teve corrida bastante discreta em Berlim. O competidor da Mercedes terminou apenas na 22ª colocação, enquanto Robin Frijns, vice-líder, recebeu a bandeira quadriculada em 15º.
Confira como foi a corrida 1 do ePrix de Berlim da Fórmula E:
O Aeroporto Tempelhof serviu de palco para a última rodada dupla da temporada 2020/21 da Fórmula E. Na primeira corrida do final de semana, o traçado usado em Berlim é usado no sentido anti-horário.
Quem largou da pole-position da prova foi Jean-Éric Vergne, mais rápido da classificação. O francês puxa uma dobradinha da Techeetah com António Félix da Costa fechando a primeira fila do grid de largada.
Entre os brasileiros, Lucas di Grassi conseguiu grande desempenho na tomada de tempos e vai sair do terceiro posto. Enquanto isso, Sergio Sette Câmara, que foi para a pista no último dos quatro grupos da tomada de tempos, alinhou em 18º.
Largada autorizada e os companheiros da Techeetah chegaram a alinhar lado a lado, mas o francês acabou levando a melhor e mantendo a ponta. Di Grassi seguiu no terceiro posto. A saída aconteceu sem grandes problemas.
Após os dois primeiros giros no circuito alemão, as cinco primeiras posições seguiram inalteradas. As duas Techeetah estavam nas duas primeiras colocações, com uma Audi e as duas Venturi completando o top-5.
Quem vinha em desempenho bastante discreto durante os primeiros minutos era Nyck de Vries. O líder da classificação aparecia apenas na 17ª colocação, mas via Robin Frijns, vice-líder, apenas na 21ª colocação.
Após os primeiros giros Vergne tentava se desgarrar do restante do pelotão, mas não conseguia se desprender. Da Costa estava a 0s560 do companheiro, enquanto Lucas tinha 0s957 de atraso para o francês.
Com 35 minutos restantes para a bandeira quadriculada, três pilotos estavam com o modo ataque – que, em Berlim, tem duração de oito minutos -: Pascal Wehrlein, André Lotterer e Alexander Sims.
Bandeira amarela localizada com pouco menos de 32 minutos para o encerramento da prova por conta de Sam Bird, terceiro na classificação, parado na pista. Pouco depois, o safety-car precisou intervir na corrida.
Relargada autorizada no Aeroporto Tempelhof e enquanto os pilotos da Techeetah conseguem disparar na frente, Di Grassi passou a ser ameaçado por Mortara, que pressionava o brasileiro da Audi.
Vergne, Da Costa, Di Grassi, Mortara, Nato, Mitch Evans, Jake Dennis, René Rast, Rowland e Maximiliam Günther apareciam nas dez primeiras colocações. Mais atrás, De Vris era 14º e Firjns 16º.
Então, sem grandes problemas, António conseguiu consumar a ultrapassagem em cima do companheiro de Techeetah. O português e atual campeão sequer precisou se valer do modo ataque para saltar para primeiro.
Vergne não parou de perder posições no pelotão. Após sair da ponta do pelotão, o francês também foi ultrapassado por Di Grassi, que pulou para segundo e precisava segurar as investidas de Rast, novo terceiro colocado.
Em grande ultrapassagem, Lucas conseguiu dar o bote em cima de Da Costa para se tornar o novo líder da corrida. Quem acompanhou o brasileiro foi o companheiro de Audi Rast, com Mortara também passando o português da Techeetah.
As posições seguiam mudando na ponta do pelotão. Enquanto o campeão da Audi seguia na primeira colocação e sem modo ataque, Mortara, que contava com a potência extra, consegiiu ultrapassar Rast e saltou para segundo. Neste momento, Lucas passou na área do modo ataque.
Com pouco mais de 16 minutos para o encerramento da disputa, a ordem na pista era Mortara, Nato, Di Grassi, Rast, Da Costa, Evans, Dennis, Vergne, Günther e Rowland completando os dez primeiros colocados.
Fazendo valer o modo ataque, Lucas conseguiu bater ambos carros da Venturi para mais uma vez tomar a primeira colocação. Mortara e Nato vinham na sequência, mas do quarto ao oitavo colocados estavam com a potência extra.
Di Grassi sustentava 0s975 de vantagem para o restante do pelotão com pouco mais de dois minutos para a bandeira quadriculada. Mortara e Evans completavam o pódio, mas com Dennis e Vergne brigando pelo terceiro posto.
Lucas ainda teve de lidar com uma forte pressão de Mortara nos instantes finais da prova, mas segurou o suíço e cruzou a linha de chegada em primeiro. Essa é a segunda vitória do brasileiro na temporada, além de ser a 12ª na categoria.