Fórmula E
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4 de junho de 2022 05:55

Evans segura Vergne em final dramático e vence ePrix de Jacarta da Fórmula E

O ePrix de Jacarta da Fórmula E entregou um verdadeiro show em sua estreia na categoria elétrica. Neste sábado (4), a prova contou com diversas ultrapassagens e bastante emoção e teve Mitch Evans como primeiro vencedor da história.

O traçado da Indonésia era uma novidade para todos os competidores do pelotão. Portanto, durante todas as sessões foi possível ver um pelotão bastante misto, mas com a DS Techeetah passando a se destacar na classificação e na disputa.

Entretanto, o neozelandês mostrou que estava disposto a levar o triunfo para casa. Então, nos minutos finais, deu o bote em cima de Jean-Éric Vergne, assumiu a primeira colocação e dali não saiu mais. Edoardo Mortara foi quem completou o pódio do dia.

Com o triunfo, Evans se torna o competidor que mais venceu na temporada 2022 da FE. Em nova provas disputadas, o neozelandês subiu pela terceira vez ao degrau mais alto do pódio.

 

Saiba como foi o ePrix de Jacarta da Fórmula E:

Após dois treinos livres e uma classificação, os pilotos enfim alinharam no grid para a largada do ePrix de Jacarta. A prova na Indonésia marcava a nona parada da temporada 2022 da Fórmula E.

Assim como nas demais sessões, as temperaturas seguiam bastante elevadas na capital da Indonésia. O termômetro chegava a 29ºC enquanto o asfalto batia 42ºC, com a umidade do ar em torno de 70%.

Quem largava da primeira colocação era Jean-Éric Vegne. O francês da Techeetah tornou-se o recordista absoluto da categoria com 15 pole-positions conquistadas em todas as temporadas da categoria elétrica.

Luzes apagadas e saída autorizada em Jacarta. O francês conseguiu se manter na primeira colocação, assim como António Félix da Costa e Mitch Evans também seguiram na segunda e terceira posições respectivamente.

Já na segunda volta o safety-car se fez necessário na pista. O motivo foi que Oliver Rowland perdeu uma das rodas, que ficou no meio do traçado e precisou ser retirada pelos fiscais.

A ordem no pelotão era Vergne em primeiro, seguido por Da Costa, Evans, Edoardo Mortara, Jake Dennis, Sébastien Buemi, Stoffel Vandoorne, Pascal Wehrlein, André Lotterer e Nyck de Vries completando o top-10.

O carro de segurança entrou nos boxes e a corrida foi retomada em seu ritmo normal. Pouco depois da bandeira verde, Evans deu o bote em cima do português da Techeetah e assumiu a segunda colocação.

Pouco depois, os pilotos começaram a passar na área de ativação do modo ataque. O primeiro que acionou a potência extra foi Robin Frinjs, que aparecia na 19º colocação, e depois Antonio Giovinazzi e Nick Cassidy o seguiram.

No nível de energia restante, o italiano da Dragon era o que mais havia consumido até o momento com apenas 76% restante contra 79% dos adversários. Um motivo do consumo foi que rodou na pista quando se encontrou com o companheiro Sette Câmara na pista.

Quando JEV passou pela área do modo ataque, que acrescia 13% de energia por quatro minutos, Evans assumiu a primeira colocação. Entretanto, quando também passou pela primeira das duas potências extras, caiu para terceiro com Mortara em segundo.

Com dez voltas completadas, a ordem na pista era Vergne, Mortara, Evans, Da Costa, Dennis, Vandoorne, De Vries, Di Grassi, Wehrlein e Lotterer completando os dez primeiros.

O pelotão da frente estava bastante próximo com 1s separando o primeiro e o quarto colocados. A medida que o ponteiro do pelotão tentava abrir vantagem, não conseguia se desprender dos adversários.

Restando 26 minutos para a bandeira quadriculada, Da Costa foi o primeiro piloto a passar pelos dois modos ataque obrigatórios. Enquanto isso, Mortara, o segundo, era o único que ainda não havia pego nenhum.

Mas pouco depois o suíço enfim passou pela área de ativação. Isso derrubou o competidor da Venturi para a quarta colocação, mas logo na sequência deu o ataque em cima de Dennis e já estava em terceiro.

Quando JEV passou pela área do modo ataque, que acrescia 13% de energia por quatro minutos, Evans assumiu a primeira colocação. Entretanto, quando também passou pela primeira das duas potências extras, caiu para terceiro com Mortara em segundo.

Com dez voltas completadas, a ordem na pista era Vergne, Mortara, Evans, Da Costa, Dennis, Vandoorne, De Vries, Di Grassi, Wehrlein e Lotterer completando os dez primeiros.

O pelotão da frente estava bastante próximo com 1s separando o primeiro e o quarto colocados. A medida que o ponteiro do pelotão tentava abrir vantagem, não conseguia se desprender dos adversários.

Restando 26 minutos para a bandeira quadriculada, Da Costa foi o primeiro piloto a passar pelos dois modos ataque obrigatórios. Enquanto isso, Mortara, o segundo, era o único que ainda não havia pego nenhum.

Mas pouco depois o suíço enfim passou pela área de ativação. Isso derrubou o competidor da Venturi para a quarta colocação, mas logo na sequência deu o ataque em cima de Dennis e já estava em terceiro.

Vergne havia passado pelo modo ataque e, com isso, Evans voltou para a primeira colocação. Entretanto, com o adversário com a potência extra, não conseguiu segurar o ímpeto e foi ultrapassado mais uma vez.

Enquanto isso, a direção de prova indicou os competidores que ganharam o fanboost, botão que de um acionamento. dá potência extra na segunda metade da prova. Os vencedores foram Vergne, Evans, Da Costa, Vandoorne e De Vries.

Das dez primeiras colocações do pelotão, seis equipes diferentes figuravam. Eram elas a DS Techeetah com os dois pilotos, Jaguar, Venturi com a dupla, Mercedes com ambos, Porsche com ambos e Andretti.

Cada vez mais próximo do fim, Giovinazzi dá cada vez mais indícios de que vai sofrer com a bateria no final da disputa. O italiano tinha apenas 33% restante enquanto os demais pilotos ainda tinham 40%.

Evans, então, passou pelo seu segundo modo ataque. O competidor da Jaguar conseguiu voltar à frente de Da Costa e, com isso, seguiu na segunda colocação e começou a caçada em cima de Vergne com a potência extra.

Enquanto isso, Mortara se aproximou do português da Techeetah. O suíço deu o bote em cima do adversário e conseguiu assumir a terceira colocação, começando sua caçada em cima de Mitch.

Dez minutos restantes no relógio e a ordem era Vergne, Evans, Mortara, Da Costa, Vandoorne, Dennis, Di Grassi, André Lotterer, De Vries e Wehrlein fechando o rol dos dez primeiros.

Perto do fim, De Vries se tornava o segundo piloto a abandonar a disputa. O motivo foi que o holandês da Mercedes contava com um furo no pneu, impossibilitado de seguir na pista.

Enquanto isso, na ponta do pelotão, Evans deu o bote em cima do francês da Techeetah. O neozelandês esperou o momento certo para dar o bote, mergulhou e conseguiu assumir a primeira colocação da classificação.

Nessa fase final, os pilotos começavam a tirar um pouco o pé por conta do consumo excessivo da bateria. O calor foi um fator bastante citado pelos competidores de como a bateria iria se comportar no final da disputa.

A dupla da Techeetah estava em duas brigas distintas do pelotão. Enquanto JEV tentava reassumir a primeira colocação para passar Evans, Da Costa precisava segurar as investidas de Vandoorne, quinto.

Os pilotos entraram no 1min30s adicionados no cronômetro pelo período de safety-car. Pior para Mitch, já que JEV se aproximou de forma ameaçadora, estando a apenas 0s241 do ponteiro e encostando na traseira.

Um verdadeiro drama ainda foi visto na última volta com a energia despencando de forma vertiginosa. Menos de 1% para os primeiros colocados para chegarem até a bandeira quadriculada.

Vergne tentou muito, mas não deu. Quem garantiu a vitória foi Evans, sua terceira na temporada. Mortara completou o pódio do dia, com Da Costa e Vandoorne fechando o top-5.

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