Abt explica como realiza preparação antes de cada xPrix da Extreme E: “Realmente difícil”

A temporada inaugural da Extreme E colocou pilotos e equipes à prova. Indo para a última etapa do calendário na Inglaterra, a categoria elétrica ofereceu desafios desde o deserto até as geleiras glaciais.

O certame nasceu com o principal objetivo de trazer luz quanto aos problemas que o aquecimento global tem causado no planeta. Com isso, as paradas foram em lugares extremamente difíceis de viver.

Portanto, como que foi encarar a preparação para encarar diferentes terrenos, traçados e condições climáticas? “Nessa primeira temporada, é realmente difícil ter a preparação perfeita porque estamos todos aprendendo”, disse Xavi Serra, responsável pelo desenvolvimento técnico da Abt.

“Entretanto, passamos por uma série de questões no pré-evento começando pelo formato da corrida e os desafios comparados com as últimas etapas, tempo para cada sessão de sexta-feira até domingo, previsão do tempo, atualizações tecnológicas e o tipo de terreno”, continuou.

Todas as equipes contam com o mesmo equipamento: o Odyssey 21. Entretanto, como os carros são transportados de uma etapa para a outra pelo navio St Helena e permanecem com a categoria, os treinos entre etapas ficam impossíveis de serem realizados.

“Já que o carro acaba sendo levado pelo St Helena, não há chance de treinos entre os xPrixs. Mais que uma simulação antes da etapa, o que fazemos é o máximo de análise de dados com a base após cada etapa para consolidar os aprendizados e estarmos melhores preparados com o andar da temporada”, pontuou Serra.

“A informação que recebemos é bastante pequena e bastante próxima da realização do evento, então, precisamos estar bem preparados. Os engenheiros e pilotos devem se focar ao máximo no pouco tempo que temos de treinos antes da corrida”, encerrou.

A Extreme E realiza neste final de semana o xPrix Jurássico, última etapa do calendário de 2021 na Inglaterra.