A Extreme E teve um início de história bastante positivo e promissor, ao menos é o que crê Alejandro Agag. O idealizador e chefão da categoria elétrica afirmou que as expectativas eram grandes e comemorou o fato de os envolvidos terem ficados satisfeitos com a primeira etapa da temporada.
A categoria de SUVs elétricos realizou a primeira corrida no início de abril em Al-‘Ula, na Arábia Saudita. No Xprix do deserto, a equipe que saiu vencedora foi a RXR, chefiada por Nico Rosberg e com Milly Taylor e Johan Kristofferson como pilotos.
Apesar de o receio de correr no deserto em condições não tão favoráveis, Agag destacou que a Extreme E conseguiu superar os desafios, apesar de reconhecer que ainda há o que melhorar. “Eu me sinto aliviado, pois há muitos desafios e riscos, e muitas coisas poderiam dar errado. E conseguimos lidar com tudo, ultrapassar isso. Havia muita expectativa, mas a reação tem sido fantástica. Acredito que superamos as nossas expectativas”, disse.
“Queremos melhorar, há lições a serem aprendidas da primeira corrida. A areia, o formato da prova, há muitos elementos que vamos observar, mas acredito que o centro está fantástico. A chave também foi que temos grandes estrelas participando, grandes pilotos mulheres e homens”, seguiu.
“Para mim, a grande satisfação foi vê-los deixando a Arábia Saudita com um sorriso no rosto. Tantos ótimos nomes, campeões mundiais em tantas categorias. Eram o teste real e estavam tão felizes quando foram embora, pois agora sentem que a Extreme E – onde estão envolvidos, onde assumiram o risco, o mesmo de Lewis Hamilton, Nico Rosberg [como donos de equipes] -, vai ser algo enorme”, completou.
O grid da Extreme E também traz algo inovador para o cenário do automobilismo mundial. Uma das imposições para os times eram que contassem com um piloto e uma pilota em seus carros, promovendo a igualdade de gênero entre competidores. Após a primeira experiência, Alejandro não poderia ficar mais feliz.
“Foi ótimo e preciso dizer, os pilotos já conhecíamos, mas as mulheres são estrelas menos conhecidas, então, isso é uma ótima plataforma para brilharem ao lado de grandes homens e elas se tornarem ainda maiores. É ótimo ver que todas tiveram grande desempenho. Molly Taylor venceu a corrida, então, o vencedor foi uma mulher – isso é animador”, pontuou.
“Todas as pilotas contribuíram para um ótimo ambiente durante todo o final de semana. É uma atmosfera como nunca experimentei no esporte a motor, claro, pois é um formato que nunca existiu antes. Acho que realmente acertamos com o formato de homes e mulher lado a lado, agora, devemos fazer ainda melhor porque temos de mistura-los ainda mais. É animador ter corridas com pilotos e pilotas juntas. Não importa a velocidade, pois corre como uma equipe”, concluiu.
A próxima etapa da temporada 2021 da Exteme E acontece em Lac Rose, no Senegal, com o Xprix do Oceano nos dias 29 e 30 de maio.
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