Di Grassi elogia conceito da Extreme E, mas diz: “Meu futuro não é no rali”

Lucas di Grassi se mostrou um profundo admirador da Extreme E. O piloto fez questão de ressaltar as qualidades e o propósito da categoria, mas mesmo fã, já reconheceu que seu futuro não é nos carros de rali.

A categoria off-road de SUVs elétricos nasceu em 2021 de uma ideia elaborada por Alejandro Agag, também criador da Fórmula E. Em seu primeiro ano de estreia, já conta com importantes nomes no grid como Jenson Button, Lewis Hamilton e Nico Rosberg, chefes de equipe, e Jamie Chadwick, Stéphane Sarrazin, Jutta Kleischmidt e Carlos Sainz, pilotos da competição.

Além de ser inovadora em pregar a igualdade de gênero – cada equipe deve ter um piloto e uma pilota -, a Extreme E também tem como principal objetivo mostrar as consequências do aquecimento global ao redor do mundo. Para isso, disputa suas etapas em regiões bastante afetadas pelas mudanças climáticas.

Lucas Di Grassi (Audi) ePrix de Berlim 2020
Foto: FIA Formula E

Ao falar da categoria, que vai contar com a entrada da McLaren a partir de 2022, Di Grassi revelou ser um grande admirador do certame, mas apesar de ter planos futuros para um rali elétrico, não se vê envolvido como piloto de rali nos próximos anos.

“A Extreme E, a CBMM, está muito envolvida na Extreme E, o chassi é de nióbio, é resistente, leve, é excepcional. Sou sócio da Extreme E, estou envolvido com a categoria desde o começo, antes do começo do campeonato, acreditava muito que o próximo passo do elétrico seria em ambientes extremos e o conceito da Extreme E é muito, muito legal”, falou ao F1Mania.net em coletiva de imprensa.

“Acompanho, fui embaixador dos pilotos, sou sócio da categoria, então, acredito muito nessa pegada da Extreme E. Espero ir para uma ou duas corridas nesse ano, não é meu futuro no rali, no momento não vejo futuro como piloto. Talvez de uma outra forma, talvez estar mais envolvido com rali”, continuou.

“Falando em rali, tenho vontade um dia de fazer o Rali dos Sertões, até falei com o pessoal de fazer o rali elétrico dos sertões, rali é outra categoria que vai ser eletrificada e vai ser muito difícil de eletrificar, tem uma série de barreiras, mas acho que vai ser muito legal”, concluiu o competidor.