Categoria: Extreme E
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2 de julho de 2021 09:37

Extreme E completa última inspeção para xPrix do Ártico na Groenlândia

As preparações para a terceira etapa da temporada 2021 da Extreme E, que acontece em agosto, estão a todo vapor. A próxima parada da categoria elétrica é o xPrix do Ártico, na Groenlândia, e as últimas inspeções em Kangerlussuaq, que recebe a disputa, foram completadas.

Enquanto estiveram no país, os organizadores prestaram atenção em aspectos operacionais e de logística, além de terem checado o traçado da corrida. Timo Scheider, envolvido no campeonato desde o início, também esteve na praça para ajudar a desenvolver a pista, localizada nas bordas do Glaciar Russell, misturando terreno de gelo, pedras e dunas de areia.

“Fiquei muito, muito animado de ir para a Groenlândia, já que é um dos poucos lugares no mundo que não vi ainda, e encarar a geleira tão de perto e mais ou menos tocá-la, foi muito especial para mim. Correr próximo a ela também foi incrível”, comentou o piloto.

“A pista vai incluir elementos que não vimos até o momento na Extreme E, então, é por isso que mais uma vez estou ansioso para ver como os pilotos vão encarar isso. É diferente em termos de inovação e de terreno, vamos encarar algumas áreas de terra, granito, pedras e até quedas, o que vai ser animador para todos. Estou ansioso para o final de semana”, completou.

Já James Taylor, chefe do campeonato elétrico, afirmou que “foi uma viagem fantástica para a Groenlândia e a equipe segue o trabalho de perto com o governo local, povo de Kangerlussuaq e nossos parceiros para assegurar que conseguiremos entregar um evento espetacular.”

“Estou realmente animado para este xPrix por uma série de razões: trazemos um evento do automobilismo para a Groenlândia, trabalhar com a UNICEF para educar os jovens sobre as mudanças climáticas, as paisagens de tirar o fôlego, e a corrida que vai oferecer, além de o fato de que estaremos no coração da crise climática, onde pode ver com os próprios olhos”m completou.

Entretanto, apesar das belas paisagens, o local não foi escolhido apenas pelas belezas naturais, mas sim para trazer conscientização da crise climática. Há uma parte do traçado em uma área ameaçada pelas mudanças climáticas.

Graças a diversos estudos, alguns auxiliados pelo Comitê Científico da Extreme E, o ártico está esquentando três vezes mais do que uma taxa global, levando a um desaparecimento acelerado do gelo ártico oceânico.

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