Extreme E divulga traçado desenhado para xPrix do Oceano no Senegal

O xPrix do Oceano, segunda etapa da temporada 2021 da Extreme E, acontece neste final de semana. Como preparação para a corrida que acontece no Lago Rosa, Dakar, Senegal, a categoria elétrica divulgou o desenho do traçado nesta quinta-feira (27).

Assim como na primeira etapa, o xPrix do Deserto, realizado na Arábia Saudita, o terreno será predominantemente arenoso. Entretanto, o desafio aos pilotos e equipes vai ser bastante diferente em AlUla, especialmente pela pista estar em volta de um lago – que leva rosa no nome por conta de sua coloração causada por algas.

A disputa no Senegal começa na praia, ao lado do Oceano Atlântico, presente na costa oeste da África. O primeiro trecho é de alta velocidade antes de os competidores irem mais para terra firme e uma sessão mais técnica do traçado, na parte de trás das dunas de areia.

Alguns dos obstáculos enfrentados pelos pilotos são as pequenas elevações e mudanças de direção a medida que navegam pelo setor mais apertado e cheio de curvas, bastante diferente dos setores de alta velocidade de AlUla. Haverá menos mudanças de elevações, mas mais pequenas lombadas.

No setor intermediário, a rota cruza bastante próxima do paddock principal e a medida que se aproximam da outra metade do curso, a areia vai ficando mais fofa. Isso vai incluir pequenas quedas antes de os competidores retornarem para a praia.

Timo Scheider, consultor de traçado da Extreme E, afirmou que “após a Arábia Saudita, uma pista bastante veloz, o objetivo era ter um desenho mais técnico com mais possibilidades de ultrapassagens e uma média menor de velocidade, e foi o que alcançamos.”

“Temos algumas áreas bastante complicadas, então, com certeza deve lidar com a velocidade e também temos zonas em que deve prestar a atenção porque se for muito rápido, pode danificar o carro, rodar ou até mesmo capotar”, completou.

Jutta Kleinschmidt, também envolvida com a categoria, seguiu as palavras do colega. “Amamos a pista, é bastante técnica e completamente diferente do que encaramos na Arábia Saudita. É também mais lenta, mas dá mais chances de ultrapassagem, o que torna a corrida final interessante. Espero ver uma corrida mais próxima e mais ultrapassagens”, pontuou.