A Extreme E desenhou um traçado mais técnico para o xPrix do Oceano no final de semana. Preparando-se para a segunda etapa da temporada 2021, a categoria desenhou uma pista com áreas de menor velocidade e mais pontos de oportunidade de ultrapassagem.
A abertura do campeonato de SUVs elétricos aconteceu em AlUla com o xPrix do Deserto, na Arábia Saudita. Entretanto, a quantidade de areia levantada durante as atividades acabou se tornando uma questão problemática para a organização.
O problema foi tanto que tiveram de mudar o formato do final de semana – na classificação, apenas um carro saiu por vez para marcar o tempo, além de apenas três equipes avançaram apara a final, ao invés dos quatro originalmente programadas.
Entretanto, mudanças foram feitas para a corrida no Lago Rosa, Dakar, para trazer maiores oportunidades de disputas na briga, além do fato da areia ser mais firme. “Após a Arábia Saudita, que foi um traçado bastante rápido, o objetivo era ter uma pista mais técnica com mais linhas de possibilidade e áreas de baixa velocidade”, disse Timo Scheider, consultor da Extreme E.
“Isso foi o que alcançamos. Após dar a primeira volta, estou bastante feliz com o que conseguimos, alcançamos exatamente o que queríamos. Havia alguns pontos complicados, mas nenhum perigoso. Com certeza, precisa lidar com sua velocidade, com sua pilotagem, pois ainda há áreas que se deve prestar atenção”, seguiu.
“Se é muito rápido em algumas partes, com certeza pode danificar seu carro, rolar ou até mesmo capotar – o que não queremos que aconteça. Ao final do dia, vão encarar uma pista completamente diferente da Arábia Saudita. A corrida vai ser muito melhor em termos de ter diversas possibilidades de corrida. É isso o que gosto, isso é corrida pura. Vão todos ficar próximos por toda a volta”, concluiu.