Após tanta espera, enfim a Extreme E está pronta para a segunda etapa da temporada 2021. Nesta semana, a categoria elétrica desembarca no Senegal para disputar o xPrix do Oceano, e o diretor-executivo e fundador Alejandro Agag não esconde a animação por ver os carros mais uma vez acelerando.
O certame de SUVs elétricos deu o pontapé inicial no calendário com o xPrix do Deserto. Em AlUla, na Arábia Saudita, os carros aceleraram nas dunas e a dupla que saiu vencedora foi Molly Taylor e Johann Kristofferson, que defender a Robserg X Racing, time chefiado pelo campeão de 2016 Nico Rosberg.
“Estou muito feliz em voltar ao Dakar, lugar com uma história vasta no esporte a motor, e mal posso esperar para ver nossos pilotos de nível mundial competirem nessa praça que escolheram. O xPrix do Deserto entregou uma corrida emocionante com uma paisagem incrível e tenho certeza de que o Senegal vai ser igual”, disse Agag.
“Mas no Lago Rosa encontramos uma área que sofre por conta da crise das mudanças climáticas, que é a verdadeira razão de estarmos aqui. Não demora muito após chegar para ver grandes problemas como poluição com plástico, por exemplo”, seguiu.
“Isso afeta a comunidade local e a vida marinha. Com nosso Programa de Legado, estamos apoiando a comunidade da região para fazer mudanças, e mal posso esperar para ver por mim mesmo e onde posso ajudar”, completou.
Rosberg seguiu as palavras do dirigente da Extreme E. “A equipe fez um trabalho incrível na Arábia Saudita ao conseguir uma vitória e estamos muito orgulhosos de sermos os primeiros vencedores da história da Extreme E, mas sabemos que precisamos seguir focados para continuar na frente. A categoria já é muito competitiva, mas esse time ama um desafio e mal podemos esperar para correr no Senegal”, completou.
A Extreme E disputa a segunda etapa de sua história no Lago Rosa, situado a 37 quilômetros da capital Dakar. O terreno mais uma vez vai ser predominantemente de areia, assim como na primeira corrida realizada na Arábia Saudita.
Serão nove equipes e 18 pilotos brigando pela vitória, mas a prova no Senegal vai contar com uma mudança: a corrida final, desta vez, vai ser realizada com quatro times, não apenas três, com dois passando de cada semi-final da etapa – uma delas chamada de ‘corrida maluca’.
Para a segunda etapa do calendário, a equipe JBXE, do campeão de 2009 Jenson Button, conta com uma mudança. No Senegal, o britânico vai focar sua atenção no papel de chefe de equipe, promovendo a chegada de Kevin Hansen para o xPrix do Oceano.