A Extreme E, após tanta espera, enfim vai retomar a temporada 2022. Dessa vez, a categoria de SUVs elétricos vai desembarcar pela primeira vez em Antofagasta, no Chile, para a penúltima etapa do calendário.
Alejandro Agag, fundados do certame off-road, não escondeu a animação pela nova praça explorada. Inclusive, destacou mais uma vez os objetivos da categoria, que é sempre passar uma importante mensagem sobre os problemas atuais que o mundo vem enfrentando.
Portanto, ao passar pelo país da América do Sul, espera trazer luz para a questão das matérias primas usadas em carros de passeio comuns. “Cada corrida da Extreme E busca passar uma mensagem, e no Chile vamos destacar a importância das matérias-primas para a transição na mobilidade, a transição rumo à sustentabilidade”, falou em coletiva de imprensa.
“E, sem dúvida, o cobre é uma das matérias-primas que terá o maior protagonismo na transição para os carros elétricos. Um carro elétrico usa quatro vezes mais cobre que um ‘normal’, de combustão”, seguiu.
“Esperamos que em breve os carros elétricos sejam os ‘carros normais’, e por isso a exploração do cobre é muito importante, assim como a exploração do lítio e de outras matérias-primas que serão necessárias para a transição da mobilidade”, acrescentou.
Agag emendou sua fala ressaltando os avanços que a Extreme E tem feito nos últimos anos e traçou qual o principal objetivo para longo praz. “O futuro da Extreme E é o hidrogênio”, pontuou.
“Estamos construindo o primeiro protótipo de hidrogênio, que será uma fonte de armazenamento de energia renovável muito importante, e há países como o Chile, por exemplo, que apostam fortemente no hidrogênio verde. Portanto, o futuro da Extreme E passa pelo hidrogênio”, encerrou.
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