Jutta Kleinschmidt foi pega de surpresa ao ter de correr no xPrix do Oceano da Extreme E. A pilota precisou substituir Claudia Hürtgen na Abt Cupra e revelou ter ficado nervosa antes de entrar no carro, mas aproveitou muito poder voltar ao Dakar.
No último final de semana, a categoria elétrica disputou a segunda etapa da temporada 2021 no Senegal. Após as primeiras atividades da sexta-feira, Claudia não se sentiu bem e precisou ficar de fora do restante da etapa. Portanto, Jutta, pilota reserva oficial, substituiu a competidora.
Entretanto, a prova teve um gosto ainda mais especial para Kleinschmidt. Em 2001, há exatos 20 anos, a alemã se tornou a primeira, e única, mulher – e alemã – a vencer o Rali Dakar correndo pelos carros, quando tinha 32 anos.
Então, quando subiu no Odyssey 21 para o xPrix do Oceano, não conteve a emoção. “Foi fantástico, pode imaginar. Estou aqui neste lugar muito, muito especial para mim porque há alguns bons metros daqui foi onde venci meu Dakar em 2001”, disse em entrevista ao Autosport.
“Ter a oportunidade de voltar a competir em um campeonato internacional como esse, com novas tecnologias, um carro elétrico e todas essas estrelas é incrível. Estava muito, muito nervosa antes de entrar no carro antes da classificação 1 porque não tinha sido capaz de testar antes”, seguiu.
“Entrar e apenas acelerar ao máximo na classificação me deixou realmente nervosa. Mas foi muito divertido estar de volta a um contexto assim. É incrível ver o Lago Rosa novamente, pois me faz lembrar como me senti naquela tarde, mesmo que tenha se passado muito tempo”, continuou.
“Foi um momento chave em minha vida, mudou minha vida porque abriu portas para mim e agora trabalho na Comissão de Cross-Country da FIA. É algo fantástico”, concluiu Jutta.
KILLIN’ IT! 🔥
What a drive that was from Dakar legend Jutta Kleinschmidt for ABT Cupra. She goes fastest so far!#ExtremeE #OceanXPrix pic.twitter.com/P658CSpAuU
— Extreme E (@ExtremeELive) May 29, 2021
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