António Félix da Costa venceu nesta quinta-feira (6) a sétima etapa da Fórmula E, o ePrix de Berlim. O piloto da DS Techeetah largou da pole position e se manteve na primeira posição ao longo de todos os 45 minutos de corrida, vencendo pela terceira vez na atual temporada e, de quebra, ampliando a diferença para os adversários no campeonato.
A segunda posição ficou com Sébastien Buemi, piloto da Nissan e.dams que não conseguiu acompanhar o ritmo de Félix da Costa ao longo da prova, terminando três segundos atrás do vencedor. O pódio foi completado por Lucas Di Grassi, que largou em sexto e precisou segurar os ataques de Robin Frijns e Stoffel Vandoorne nas voltas finais.
Frijns, com o carro da Virgin, foi o quarto colocado, sendo seguido por Vandoorne, da Mercedes. Sam Bird, companheiro de equipe de Frijns, ficou com o sexto lugar, enquanto Oliver Rowland, com um Nissan e.dams, foi o sétimo. O top-10 ainda contou com Edoardo Mortara, da Venturi, André Lotterer, da Porsche, e Jean-Éric Vergne, da DS Techeetah.
Os outros dois brasileiros tiveram desempenhos distintos. Sérgio Sette Câmara levou o carro da Dragon ao 18º lugar, depois de passar boa parte da prova em 20º. Já Felipe Massa chegou a escalar algumas posições e aparecer na 12ª posição, mas ficou sem bateria na volta final da corrida, despencando para a 22ª colocação.
A Fórmula E dá sequência a temporada 2019/2020 neste sábado (8), com a terceira corrida do festival de Berlim. Diferente das duas primeiras corridas, o sentido do circuito será o inverso.
Confira como foi a corrida
A corrida começou com Félix da Costa mantendo a primeira colocação, sendo seguido por Buemi. De Vries superou Lynn para tomar a terceira posição, enquanto Di Grassi seguiu em sexto, após chegar a ganhar momentaneamente o quinto posto de Frijns. Massa manteve o 18º lugar, enquanto Sette Cãmara, seguiu em 21º.
Ainda no início da corrida no aeroporto de Tempelhof, Sims foi punido com um drive through pelos comissários. Frijns superou Lynn para tomar a quarta posição na terceira volta da prova, no mesmo momento em que o attack mode foi liberado. Mais atrás, Sette Câmara passou a atacar Calado pela 20ª colocação.
Da Costa seguia na liderança, mas sem conseguir aumentar a diferença em relação a Buemi da casa de um segundo. Di Grassi, por sua vez, deixou Lynn para trás para tomar a quinta posição. Na frente do brasileiro, Frijns passou a atacar De Vries, em disputa holandesa pelo terceiro lugar. Na sexta volta, o piloto da Virgin conseguiu a ultrapassagem.
O primeiro a acionar o attack mode na corrida foi Sette Câmara, que subiu da 22ª para a 20ª posição. Pouco depois, Günther foi aos boxes para que a BMW Andretti substituísse a asa dianteira do carro do alemão. Calado, o 19º, passou a ser investigado por usar mais potência que o permitido com o regen. Na nona volta, Buemi acionou o attack mode sem perder o segundo lugar.
O Safety Car Virtual foi acionado na décima volta por conta de um detrito do carro de Maximilian Günther na pista. Segundos depois, a bandeira verde foi acionada com Di Grassi tomando o quarto lugar de De Vries. Sem perder tempo, o brasileiro passou a atacar Frijns pelo terceiro lugar, no mesmo momento em que outro detrito apareceu na pista, forçando novo Safety Car Virtual.
Segundos depois, a bandeira verde foi acionada mais uma vez, com diversos pilotos do pelotão intermediário acionando o attack mode imediatamente. Na volta seguinte, Di Grassi e De Vries passaram pela zona que libera mais potência em seus carros. Mais atrás, Mortara passou por Lynn para ganhar a oitava colocação da corrida.
Di Grassi tomou a terceira posição no momento em que Frijns acionou o attack mode pela primeira vez. Mais atrás, Massa entrou sob investigação por superar a velocidade máxima em bandeira amarela. De Vries ficou lento na pista e despencou na classificação da prova, provocando o terceiro Safety Car Virtual da corrida.
A relargada veio após uma volta, e Di Grassi passou a atacar Buemi pelo segundo lugar. Na volta seguinte, Félix da Costa acionou o attack mode, mantendo a primeira colocação. Após abandonar a corrida, De Vries passou a ser investigado por deixar o carro sem permissão. O holandês tentou empurrar sua Mercedes para fora do traçado, sem sucesso.
Vandoorne acionou o attack mode e subiu para o sétimo lugar ao deixar Vergne para trás. Outro que passou pelo atual bicampeão foi Mortara, caindo para a nona posição. Pouco depois, o belga da Mercedes passou de uma vez por Bird e Rowland, entrando no grupo dos cinco primeiros. O suíço da Venturi também seguiu avançando e apareceu em sétimo na volta 21.
Massa começou a escalar o pelotão e apareceu em 14º na volta 22. Frijns acionou o attack mode, em atitude seguida por Buemi. Assim, Di Grassi avançou para o segundo lugar, quase quatro segundos atrás de Félix da Costa, o líder da prova. O suíço da Nissan e.dams passou a atacar o brasileiro da Audi Sport na volta 23, e recuperou a segunda posição.
Frijns, também com a potência extra acionada, atacou o brasileiro na volta seguinte, mas não conseguiu a ultrapassagem. Félix da Costa fez uso do attack mode pela segunda vez na corrida. Massa ganhou a 13ª posição pouco depois, e acionou o attack mode na volta 27. Na passagem seguinte, Di Grassi acionou a potência extra pela segunda vez, caindo para o quarto lugar.
Di Grassi tornou a superar Frijns, recuperando o terceiro lugar. Massa seguiu avançando e tomou o 12º lugar de Evans. Vandoorne, por sua vez, passou a atacar Frijns pela quarta colocação. O holandês, então, começou a pressionar o brasileiro da Audi pela terceira colocação.
Félix da Costa seguiu com uma vantagem confortável para Buemi. A bateria passou a ser um problema para os competidores nas voltas finais. Massa foi o primeiro a ficar sem bateria. O português ficou sem bateria no momento em que cruzou a linha de chegada, seguido por Buemi e Di Grassi.