As punições na Fórmula E estão gerando polêmicas na atual temporada da Fórmula E. Enquanto tem aqueles que questionam a demora por parte dos comissários ou até mesmo a falta de punições, outros questionam que as punições são pesadas.

Em entrevista ao site britânico e-racing365, o experiente e membro sênior da equipe de comissários da FIA Michael Schwagerl, afirmou que os comissários estão sempre dispostos a ouvir os pilotos e chefes de equipes, para explicar os motivos que levaram as punições (ou ausência delas).

“Às vezes depois das decisões, quando encontramos os pilotos pós-corrida, eles não estão muito felizes e comentam em algum lugar. Mas tudo bem, temos que tomar uma decisão e isso tem que ser feito, ponto final”, disse Schwagerl ao e-racing365.

“Nossa porta está sempre aberta e eu disse isso a todos os chefes de equipes e pilotos. Eles sabem, porque eu sempre posso explicar os motivos pelos quais tomamos certas decisões.”

powered by Rubicon Project
Schwagerl também comentou sobre as queixas do francês Jean-Eric Vergne logo após o ePrix de Roma, onde ele questionou a punição que sofreu durante a corrida por conta de uma bandeira amarela, e relembrou na ocasião um incidente que aconteceu no na Cidade do México.

“Se falamos de Roma, quando penalizamos o JEV com um drive-through, ele nos questionou depois da prova e disse para ele que no México era uma situação”, afirmou Schwagerl.

“Eu disse: ‘Primeiro de tudo, eu não estou falando sobre o México’, e ele aceitou o fato que fez uma ultrapassagem durante a bandeira amarela, porque em sua mente ele acreditava que tinha assim que surgia a bandeira amarela em todo o circuito, ele tinha cinco segundos para ultrapassar.”

“Então, expliquei: ‘Não, os cinco segundos são apenas para reduzir a velocidade até uma zona lenta, mas sem ultrapassagens’. Isso está claro no regulamento, e depois disso ele voltou ao seu bom humor e aceitou o que houve.”