A Fórmula E terminou há algumas semanas a temporada 2018/19 com duas grandes corridas em Nova York, marcando o final do primeiro campeonato em que a série de carros elétricos implementou em suas competições por tempo (45 minutos + 1 uma volta) em vez de um determinado número de voltas.
Para a sexta temporada da categoria, que começará no fim de semana de 22 e 23 de novembro em Ad Diriyah, na Arábia Saudita, o sistema de corrida por tempo será mantido, embora Alberto Longo tenha revelado a possibilidade de aumentar os minutos de duração.
“Sobre o assunto dos 45 minutos, alargamos um pouco o tempo para injetar um pouco de incerteza na administração da bateria, porque no final das contas, a gestão energética é o que deve predominar no nosso campeonato. A verdade é que 45 minutos talvez seja pouco”, revelou Alberto Longo.
A implementação das corridas por tempo coincidiu com a estreia do Gen2, a segunda geração de carros na Fórmula E, que tem uma bateria capaz de atender toda a distância de uma competição sem a necessidade de trocar de veículo, como era o caso do Gen1, seu antecessor.
“O objetivo era ser um pouco mais conservadores. Agora que sabemos onde está o limite, podemos ser um pouco mais agressivos. Com isso, talvez possamos ampliar o número de voltas, mas essa é uma primícia”, finalizou Longo.