Depois de um início de ano complicado com o anuncio da saída de BMW e Audi após o término da sétima temporada,a Fórmula E tenta garantir a presença das demais fabricantes para a fase Gen3, a terceira geração de monopostos elétricos que serão utilizados a partir da temporada 2022-23.
Em uma publicação recente do site britânico The Race, já existe um acordo entre as duas partes para a permanência da montadora japonesa para as temporadas em que o Gen3 serão utilizados, porém ainda não há uma assinatura final e nem prévia de quando isso será confirmado tanto pela Fórmula E, quanto pela Nissan.
Para a Fórmula E, é de extrema importância manter a Nissan no grid. Primeiro, porque o mercado japonês sempre foi uma das prioridades dentro da categoria de carros elétricos. Além disso, o carro de rua elétrico mais vendido do mundo atualmente é justamente da montadora japonesa, o Nissan Leaf.
Em novembro do ano passado, em entrevista ao próprio The Race, o diretor global de automobilismo da Nissan, Tomasso Volpe, comentou sobre a relevância da Fórmula E, sem descartar a hipótese de avaliar outras possibilidades para a marca no que diz respeito a tecnologia automotiva.
“A categoria está se tornando relevante para o setor automotivo em geral, por causa da eletrificação”, explicou Volpe. “Os fabricantes têm muitas maneiras de se promoverem e tecnologias, incluindo eletrificação, portanto, qualquer decisão deve ser tomada com muito cuidado. Então, isso não significa que permanecer na Fórmula E não seja benéfico, definitivamente é, mas você pode compará-lo com outras iniciativas benéficas que você pode ter”.
Por enquanto, apenas a Mahindra já assinou um compromisso com a Fórmula E para permanecer no grid na fase Gen3. Jaguar, Mercedes, Porsche e NIO devem anunciar em um futuro próximo a renovação de seus compromissos com a categoria, assim como a DS, que atualmente é campeã com a Techeetah. As demais fabricantes presentes no grid ainda não se manifestaram sobre o assunto.