Günther aproveita briga e vence corrida 1 da FE em Nova Iorque. Di Grassi é 3º

Maximiliam Günther fez a ultrapassagem decisiva no fim e foi vencedor do ePrix de Nova Iorque da Fórmula E. Neste sábado (10), aproveitou um embate à sua frente para subir pela primeira vez na temporada no degrau mais alto do pódio.

O competidor conseguiu seu terceiro triunfo na categoria elétrica, além de ter sido o nono vencedor diferente em dez corridas disputadas no calendário. Esse também foi o primeiro pódio do campeonato do piloto da BMW.

Quem cruzou a linha de chegada na segunda colocação foi Jean-Éric Vergne, que tentou pressionar o adversário, mas teve de se contentar com o segundo posto. Lucas di Grassi soube aproveitar o momento de confusão entre Nick Cassidy e o francês da Techeetah e foi terceiro.

Confira como foi a corrida 1 do ePrix de Nova Iorque da Fórmula E:

Largada autorizada e Cassidy manteve a primeira colocação. Quem teve boa saída foi Vergne, que ultrapassou Buemi e saltou para a segunda colocação, enquanto Günther escalou para a quarta colocação, deixando Lynn em quinto.

Após um breve período de bandeira amarela, os pilotos foram autorizados para voltar a acelerar. Cassidy, Vergne, Buemi, Günther e Lynn estavam completando os cinco primeiros após os primeiros minutos.

Lucas di Grassi, que largou da sétima colocação, também conseguiu ganhar terreno após as primeiras voltas. O brasileiro da Audi já aparecia na sexta colocação e bastante próximo na caçada em cima de Lynn.

Já Sergio Sette Câmara não tinha tanta sorte. Após sair em 12º, o mineiro vinha na 15ª colocação e ainda estava sendo investigado por uma infração técnica envolvendo o câmbio. Oliver Turvey também era alvo de investigação por uso excessivo de potência.

Vergne, Sébastien Buemi, Maximiliam Günther, Di Grassi, Alex Lynn, Pascal Wehrlein, Oliver Rowland, Alexander Sims, Mitch Evans, Sam Bird e René Rast eram todos pilotos que estavam com o modo ataque ativado. Pouco depois, foi a vez de Cassidy também passar pela área na curva 10 para pegar a potência extra.

Com pouco mais de 30 minutos para a bandeira quadriculada, António Félix da Costa era quem sustentava a volta mais rápida da prova. A 12s710 atrás do ponteiro da Virgin, o português da Techeetah virou 1m11s662.

Então, a primeira confusão foi vista nas ruas do Brooklyn. Quando vinham brigando por posições, Wehrlein e Lynn acabaram se encontrando no traçado, e quem levou a pior foi o titular da Porsche, que abandonou pouco depois por um dano em sua asa dianteira.

Di Grassi vinha escalando cada vez mais o pelotão. Após ter conseguido a primeira vitória no ePrix de Puebla, o brasileiro estava na quarta colocação e estava a 1s329 de Günther e, consequentemente, do degrau mais baixo do pódio.

O segundo abandono foi registrado no ePrix de Nova Iorque. A vítima agora era Mitch Evans que vinha na nona colocação, mas teve um problema e precisou parar na curva 1, promovendo uma bandeira amarela localizada.

Pouco depois, a direção de prova decidiu aplicar a bandeira amarela em todo o circuito, mas apenas para tirar o carro de Evans. Neste momento, Frinjs, Rast, Joel Eriksson e Tom Blonqvist eram quem estavam com modo ataque.

A Virgin vinha mostrando grande desempenho nas ruas de Nova Iorque. Enquanto Cassidy se mantinha na primeira colocação, Frinjs estava na quinta colocação. Nick vinha para se tornar o nono vencedor diferente em dez corridas disputadas.

Já um time que vinha apresentando ritmo bastante discreto ao menos na corrida 1 na cidade norte-americana era a Mercedes. Stoffel Vandoorne era apenas o 15º, enquanto Nyck De Vries, único a ter vencido 2 etapas em 2021, era o 17º.

Atual campeão da Fórmula E, Félix da Costa vinha em desempenho bastante apagado. O português da Techeetah era apenas o 12º  e vinha na caçada em cima de Sims, mas sem sucesso para consumar a ultrapassagem.

Os quatro primeiros colocados estavam bastante próximos. Cassidy não tinha mais a vantagem tão confortável na ponta e estava com um respiro de apenas 1s790 para Lucas, que vinha na quarta posição.

Quem acabou engrossando também a lista de abandonos da prova foi Jake Dennis. O competidor vinha em bom ritmo, mas precisou abandonar após uma colisão com os competidores da Mahindra.

Norman Nato sustentava a volta mais rápida da corrida. O piloto da Venturi, que aparecia na 14ª colocação, tinha 1min10s823, único na casa de 1min10s.

Dos cinco primeiros colocados, Nick era o piloto com menos energia disponível. O competidor da Virgin tinha 21% restantes para os oito minutos + 1 volta, enquanto Vergne, Günther, Di Grassi e Frinjs tinham entre 23% e 24%.

Perto do final, o impensável aconteceu. Vergne colocou lado a lado com Cassidy, mas quem aproveitou o lance foi Günther, que por dentro e assumiu a primeira colocação do pelotão, enquanto o francês da Techeetah seguiu na segunda posição e Di Grassi se colocou em terceiro. Enquanto isso, Cassidy caiu para quarto.

1 – MAXIMILIAN GÜNTHER, 1:11.425
2 – JEAN-ÉRIC VERGNE, 1:11.613
3 – LUCAS DI GRASSI, 1:11.670
4 – NICK CASSIDY, 1:11.834
5 – ROBIN FRIJNS, 1:11.900
6 – SÉBASTIEN BUEMI, 1:11.827
7 – OLIVER ROWLAND, 1:11.673
8 – ANDRÉ LOTTERER, 1:11.690
9 – SAM BIRD, 1:11.082
10 – RENÉ RAST, 1:11.702
11 – ALEX LYNN, 1:11.783
12 – ANTÓNIO FÉLIX DA COSTA, 1:11.520
13 – NYCK DE VRIES, 1:11.724
14 – EDOARDO MORTARA, 1:11.502
15 – NORMAN NATO, 1:10.823
16 – TOM BLOMQVIST, 1:11.930
17 – JOEL ERIKSSON, 1:12.318
18 – SERGIO SETTE CÂMARA, 1:12.007
19 – JAKE DENNIS, abandonou
20 – ALEXANDER SIMS, abandonou
21 – STOFFEL VANDOORNE, abandonou
22 – MITCH EVANS, abandonou
23 – OLIVER TURVEY, abandonou
24 – PASCAL WEHRLEIN, abandonou