Massa vê adaptação na Fórmula E como “processo automático”

Após 16 anos na F1, o brasileiro Felipe Massa trocou os monopostos híbridos pelos elétricos, e está em seu primeiro ano na Fórmula E. Se as três primeiras provas foram difíceis, com erros e acertos, aos poucos o piloto da Venturi foi conseguindo marcar seus primeiros pontos, até obter em Mônaco o seu primeiro pódio.

Em entrevista ao site britânico Autosport, Massa comentou que essa evolução faz parte de um processo automático: a cada prova, o piloto brasileiro vai entendo mais como funciona o gerenciamento de energia do carro, e conhecendo os novos circuitos de rua.

“Eu acho que a experiência é muito importante na Fórmula E. Estou chegando lá, e ainda há muitas coisas para aprender, mas está ficando melhor e um pouco mais automático para mim”, declarou o brasileiro em entrevista para os site britânico após o ePrix de Berlim.

O primeiro pódio de Massa na categoria foi dramático: o brasileiro sofreu uma grande pressão do também ex-F1 Pascal Wehrlein nas últimas voltas, e ainda ficou sem bateria nos últimos 150 metros. Ainda assim, conseguiu receber a bandeirada na terceira colocação.

“Consegui guardar a bateria da maneira certa e até terminei os últimos 150 metros sem energia. Se você fizer o melhor que puder, essa é a maneira certa de usá-lo. Estou começando a entender como calcular a velocidade, o ritmo e os números.”

Na prova seguinte ao ePrix de Mônaco, realizada em berlim, Felipe Massa não conseguiu repetir o bom desempenho e acabou terminando apenas na 15ª colocação. Ainda assim, o brasileiro segue evoluindo, assim como a sua equipe, a Venturi, que conquistou a primeira vitória de sua história na Fórmula E nesta temporada, com o alemão Edoardo Mortara no ePrix de Hong Kong.

Restam apenas três provas para o término da quinta temporada da Fórmula E, e a próxima será disputada em Berna, na Suíça, no dia 22 de junho.