Foto: FIA Formula E
Pilotos e equipes da Fórmula E já estão em Roma para mais um fim de semana da 7ª temporada da categoria de carros elétricos. Desta vez, o desafio pela vitória será pelas ruas de Roma, e com rodada dupla nos dias 10 e 11 de abril.
Os dois primeiros eprix do campeonato mundial deixaram mais perguntas do que respostas no que diz respeito aos favoritos. Mas, já é possível apontar alguns candidatos a protagonistas para este fim de semana na capital italiana.
O passado favorece a Jaguar
Foi em Roma em 2019 que a Jaguar conquistou sua primeira vitória na Fórmula E, com uma atuação impressionante de Mitch Evans. Depois de comemorarem uma pole position que no fim não aconteceu (André Lotterer fez o melhor tempo), a equipe britânica viu o piloto neozelandês assumir a liderança ao forçar a ultrapassagem para cima do piloto alemão.
Quem também já venceu em Roma é o atual companheiro de Evans: Sam Bird. O experiente piloto britânico venceu a primeira disputa envolvendo os monopostos elétricos pelas ruas da capital italiana, em uma corrida onde a liderança “caiu” em seu colo após o líder Félix Rosenqvist (Mahindra) ficar a pé, restando apenas dez voltas para o fim.
Além do retrospecto, é preciso lembrar que a Jaguar chega a Roma na liderança do campeonato entre as equipes. Bird venceu a segunda prova em Diriyah, enquanto Evans foi terceiro colocado na corrida 1.
É possível segurar as Mercedes?
Não, não estamos falando de F1, mas foi essa a impressão ao final do primeiro dia da Fórmula E em Diriyah. As Flechas de Prata simplesmente dominaram o dia, em especial Nyck de Vries, que venceu de ponta a ponta a corrida 1.
O dia seguinte começou da mesma forma que terminou o anterior, com o jovem holandês sendo o mais rápido no treino livre, mas um problema no software dos freios traseiros dos carros da Mercedes e da Venturi impediu a participação dos quatro pilotos no classificatório, e foram obrigados a largar no fundo do grid.
Ainda assim, De Vries fez uma impressionante prova de recuperação e além de terminar a prova na nona colocação, cravou a volta mais rápida da prova. Vandoorne também pontuou na primeira corrida, o que mostra que a Mercedes é um dos fortes candidatos desta temporada. Inclusive, o belga também tem boas recordações de correr na capital italiana, já que esteve no pódio em 2019 quando terminou o ePrix de Roma na terceira colocação.
Dupla da DS Techeetah com fome de vitória (e de carro novo!)
Atual bicampeã entre as equipes e com a dupla de pilotos que conquistou os últimos três títulos da Fórmula E, a DS Techeetah naturalmente já seria apontada como favorita.
Nas duas primeiras corridas realizadas em Diriyah a DS Techeetah correu com o carro da temporada passada, e ainda assim não fez feio: na corrida 1 ficou de fora dos pontos, mas na segunda prova daquele fim de semana, viu seus dois pilotos terminar entre os dez primeiros.
No fim, Jean-Eric Vergne que tinha terminado a corrida em terceiro acabou sendo punido e perdeu o lugar no pódio para seu companheiro de equipe, o atual campeão Antonio Félix da Costa. A verdade é: se com o carro da temporada passada, mostraram bom ritmo em Diriyah, o que será eles vão aprontar com o novo monoposto?
Nunca ignore Lucas di Grassi e a Audi…
Realmente a Audi não é mais o melhor carro da Fórmula E, como era habitual afirmar nas primeiras temporadas. Mas, a equipe alemã segue rápida e a prova disso foi o desempenho de René Rast no treino classificatório da corrida 1, e as duas recuperações de Lucas di Grassi durante as corridas.
O brasileiro terminou as duas provas no Top-10 e também tem um bom retrospecto em Roma: foi 2° colocado em 2018 e 7º em 2019. Por isso, duvidar da Audi e principalmente de Lucas di Grassi pode ser um erro.
Lotterer e a incansável luta pela vitória
O talento de André Lotterer é inquestionável. E o piloto alemão está louco para vencer pela primeira vez na Fórmula E, o que quase aconteceu em 2019 em Roma.
Lotterer largou na pole e tinha um bom ritmo de corrida com a DS Techeetah, mas ainda assim não resistiu aos ataques de Mitch Evans, que em uma estratégia ousada usando o Modo Ataque, levou a melhor.
Agora na Porsche, Lotterer sabe que sua missão ficou um pouco mais difícil. Não conseguiu pontuar nas duas primeiras etapas da temporada em Diriyah, mas sabe que o carro é rápido pois foi muito bem nos treinos e viu seu companheiro de equipe (Pascal Wehrlein) pontuar em ambas as provas.
Terceiro em 2018, segundo em 2019… vitória em 2021? Lotterer acredita que sim.
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