Procedimento de ‘parar o relógio’ deve ser implantado

Um recurso de “parar o relógio” ou adição de voltas extras, pode entrar em vigor nas corridas da Fórmula E, no final desta temporada.

A idéia de adicionar voltas ou parar o cronômetro das corridas, foi levantada pela primeira vez no início da temporada, após temores de que um ePrix pudesse ser concluído em bandeira amarela ou atrás do safety car.

O formato de 45 minutos mais uma volta, foi trazido para os regulamentos nesta temporada, substituindo a estrutura de corrida tradicional com uma quantidade definida de voltas.

Uma variedade de opções para alongar as corridas no caso de um carro de segurança, ou uma longa bandeira amarela, são conhecidos por terem sido discutidos na reunião do grupo de trabalho esportivo da semana passada em Genebra.

Entende-se que uma das sugestões debatidas é que, se o Safety Car estiver na pista por duas voltas ou mais, as voltas são simplesmente adicionadas ao final da corrida após os 45 minutos e uma volta completa.

Três corridas até agora nesta temporada, Ad Diriyah, Marrakesh e México, já tiveram períodos de safety car.

O ePrix de Marrakesh, no mês passado, quase teve problemas no seu encerramento, com o safety car, após atrasos na retirada do carro batido de Antonio Felix da Costa.

Da Costa, que liderava a corrida, desocupou seu carro apesar dos pedidos específicos do diretor de prova Scot Elkins, para que os pilotos permanecessem no cockpit por razões de segurança e comunicação.

A crescente influência do safety car nas corridas da Fórmula E, preocupou os pilotos e as equipes desde que o formato da corrida foi lançado pela primeira vez no verão passado.

O piloto da Audi Sport ABT Schaeffler, Lucas di Grassi, acredita que o efeito do safety car ou dos períodos de bandeira amarela nas novas corridas cronometradas deve ser analisado.

“Não importa se o safety car se torna lento ou rápido, porque o que consome é o tempo, então se o safety car cobrir uma volta em dez segundos ou meia volta, você consome a mesma quantidade de tempo da corrida” Di Grassi disse ao e-racing365.

“Isso é algo que eu não gosto e se isso acontecer no começo da corrida é ainda pior, e foi o que eu disse sobre esse novo formato.”

Di Grassi ecoa muitos outros pilotos ao sentir que os eventos interrompidos levam a corridas achatadas, reduzindo, portanto, a criatividade estratégica, e tornando-se menos atraentes devido à redução de oportunidades de ultrapassagem.

“Parar o relógio ou adicionar voltas pode funcionar, mas precisa ser um processo simples para não confundir as pessoas, e também não pode afetar os tempos e horários de transmissão”, concluiu Di Grassi.

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