Fórmula E
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12 de outubro de 2022 09:30

Sette Câmara credita “deficiência do motor” por falta de resultados com Dragon na Fórmula E

Sergio Sette Câmara foi um dos pilotos que se classificava bem ao longo da temporada da Fórmula E. Entretanto, por uma deficiência do motor, como o próprio piloto apontou, não conseguiu converter em bons resultados.

A categoria elétrica trouxe o novo sistema de tomada de tempos para esse ano. Em formato de mata-mata, os pilotos iam avançando pelas fases até disputarem a final em volta única lançada para definir a pole-position.

Apesar de estar em equipe pouco competitiva, o brasileiro chegou a avançar para as fases de duelo em algumas oportunidades. Entretanto, não conseguia terminar dentro da zona de pontos e, ao F1Mania.net, explicou o motivo.

“Isso tem explicação, tudo se dá eficiência do motor. Virou uma bola de neve essa questão de eficiência de motor, é difícil para as pessoas entenderem o que 1, 2, 3% de eficiência pode significar no tempo total de corrida”, disse em entrevista exclusiva ao F1Mania.net.

“Você, por ter menos eficiente, você gasta a mesma quantidade que os outros para o carro andar menos nas retas, então, você chega com velocidade mais baixa no final da reta, perde tempo, velocidade mais baixa quando regenera, regenera menos porque o cara está vindo em uma velocidade maior, regenera mais energia”, seguiu.

“Também, quando está regenerando energia, você coloca muito estresse nos pneus porque está freando, então, quanto menos estresse melhor, pois está esquentando eles. Nós precisamos colocar mais para regenerar o mesmo tanto, então, tínhamos mais desgaste. É um conjunto de fatores, mas tudo por conta dessa falta de eficiência do motor e é aí que falta ritmo”, pontuou.

“Claro, também tem detalhes de estratégia, nossa equipe era pequena com cinco, seis engenheiros na temporada, tem equipes com 80 engenheiros. Então, faltavam recursos, mas se tivéssemos um powertrain tão eficiente quanto os demais, tenho certeza que teríamos feito um trabalho excepcional porque a parte operacional da equipe que estava lá na pista era muito talentosa, eficiente”, ressaltou.

“Nós conseguíamos fazer um bom trabalho, mas, infelizmente, o que estava embaixo do capô do carro era muito ruim para se trabalhar”, encerrou.

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