Vergne reconhece boa vantagem, mas pede cautela quanto a favoritismo ao título

A vitória de ponta a ponta de Jean-Eric Vergne no ePrix de Berna disputado ontem (22), o deixou com uma grande vantagem em relação ao segundo colocado na classificação da Fórmula E.

O fim de semana da Fórmula E em Berna foi perfeita para Jean-Eric Vergne: o atual campeão da categoria chegou a capital suíça liderando a competição com seis pontos de vantagem para o vice-líder Lucas di Grassi.

Com a pole position e a vitória pelas ruas de Berna, a vantagem agora é de 32 pontos, restando apenas a rodada dupla de Nova Iorque, que será disputada nos dias 13 e 14 de julho.

Porém, JEV acredita que tudo ainda pode acontecer nas duas provas restantes, e se mantém cauteloso: a vantagem é boa, mas em uma competição tão imprevísivel quanto a Fórmula E, não dá para cantar vitória antes da hora de acordo com o piloto da DS Techeetah.

“É uma boa vantagem – é uma vantagem maior que a que eu tive na mesma rodada dupla no ano passado – mas não estou pensando muito nisso. Chegarei em Nova Iorque com o mesmo desejo de ganhar a corrida e fazer o meu trabalho. Simples assim”, declarou Vergne.

Para conquistar o inédito bicampeonato da história da Fórmula E, tudo que Jean-Eric Vergne precisa é garantir sua presença nos dois pódios do fim de semana em Nova Iorque, independente do resultado final de Lucas di Grassi.

Sobre a vitória em Berna, Vergne garantiu que não foi fácil como muitos podem imaginar: teve que suportar a pressão de Mitch Evans, e ainda contou uma grande surpresa nas voltas finais: a inesperada chuva.

“Cheguei aqui como um zumbi em Berna, após ter disputado as 24 Horas de Le Mans no último fim de semana. Ainda assim, a equipe me ajudou muito a fazer um bom trabalho. Me deram um carro fantástico, especialmente no treino classificatório.”

“No final da corrida, estava definitivamente mais lento que o Mitch. Eu não era tão rápido, mas também não estava correndo nenhum risco, prncipalmente nas últimas voltas quando a chuva chegou. Eu não conseguia acreditar… meus engenheiros estavam me dizendo que a chuva estava chegando e quando chegou, fiquei surpreso, pois não é uma situação confortável, ainda mais na Fórmula E onde tudo pode mudar tão rápido.”