Jean-Éric Vergne é o grande vencedor do primeiro ePrix de Hyderabad da Fórmula E. Neste sábado (11), o francês conseguiu fazer valer do bom desempenho para cruzar a linha de chegada na primeira posição em final de tirar o fôlego.
A prova no circuito indiano foi bastante movimentada e, por que não, acidentada. Além de um acidente envolvendo quatro pilotos, um safety-car também se fez necessário após um acidente envolvendo Jake Hughes da McLaren.
Entretanto, o titular da DS se esquivou de quaisquer problemas e conseguiu controlar o uso de energia para subir ao degrau mais alto do pódio. Nick Cassidy bem que tentou, mas teve de se contentar com a segunda colocação, enquanto Sébastien Buemi completou o top-3 do dia.
Entretanto, após o encerramento da disputa indiana, tudo mudou. Buemi foi punido com um drive-through e perdeu o terceiro posto. Com isso, Antônio Félix da Costa foi promovido para o pódio em sua corrida de número 100 na FE.
Entre os brasileiros, Sergio Sette Câmara foi o melhor colocado da dupla ao cruzar a linha de chegada em sexto, mas subir para quinto após a aplicação da penalidade ao suíço. Lucas di Grassi recebeu a bandeirada em 15º.
Saiba como foi o ePrix de Hyderabad da Fórmula E:
A corrida indiana marcou a quarta da temporada 2023 da Fórmula E. Depois de paradas no México e na Arábia Saudita, a categoria elétrica desembarcou pela primeira vez em Hyderabad, que também é a primeira novidade do ano.
A prova contou também com o quarto pole-position do atual campeonato. Mitch Evans é quem largaria na frente, dividindo a primeira fila com Jean-Éric Vergne, enquanto Sébastien Buemi e Sacha Fenestraz largar na segunda fila.
Entre os brasileiros, uma classificação complicada significou posições difíceis de saída. Lucas di Grassi alinhou apenas na 19ª colocação, enquanto Sergio Sette Câmara ficou em 15º, inclusive ao lado do companheiro Dan Ticktum.
Luzes apagadas e largada autorizada em Hyderabad. Evans conseguiu manter a primeira colocação, com Vergne e Buemi também mantendo os postos. Entretanto, Fenestraz já vinha na pressão em cima do suíço da Envision.
No fundo do pelotão, Di Grassi conseguiu dar um salto e ganhou duas posições, subindo para 17º. Enquanto isso, Sette Câmara não conseguiu manter o posto e caiu para 16º, à frente do compatriota.
Poucas posições haviam mudado desde o início da prova. A ordem na pista era Evans, Vergne, Buemi, Fenestraz, Maximiliam Günther, Nick Cassidy, Sam Bard, René Rast, Edoardo Mortara e António Féliz da Costa.
Entretanto, o suíço da Maserati sofreu um golpe de má sorte. Quando foi tentar dar uma ultrapassagem em cima de Bird, acertou Cassidy e danificou seu carro, despencando no pelotão e ficando em 19º.
Na volta de número 6, então, uma bandeira amarela localizada se fez necessária. Na curva 15, havia um pedaço da asa dianteira de Edo caída e, portanto, os fiscais de pista precisariam retirar rapidamente.
Neste ponto, os pilotos também começavam a acionar os primeiros modos ataques da prova. Os pilotos que acionaram foram Jake Dennis, Stoffel Vandoorne, Nico Müller e Jake Hughes.
Evans, do pelotão dianteiro, foi o primeiro a também passar pela área para potência extra. O piloto optou por 2 minutos de duração e, por passar na zona, acabou sendo ultrapassado por Buemi, novo líder, e JEV.
Agora foi a vez do suíço da Envision passar pelo modo ataque e cair para segundo. Vergne, Fenestraz, Gunther, Bird e Rast eram os competidores do top-10 que ainda não haviam acionado nenhum dos dois modos obrigatórios.
Mais no fundo do pelotão, os brasileiros começavam a também tentar a escalada. Sette Câmara conseguiu não apenas recuperar o posto como também subir para 14º, enquanto Di Grassi rodava em 16º.
Quem vinha em corrida bastante complicada na Índia era a Abt. Sua dupla, Müller e Van der Linde, apareciam em 20º e 21º, portanto, antepenúltimo e penúltimo, à frente apenas de Mortara.
11 voltas feitas e a ordem era Buemi, Vergne, Evans, Fenestraz, Bird, Günther, Cassidy, Rast, Dennis e Oliver Rowland completando o rol dos dez primeiros.
Em determinado momento, Mitch foi ao rádio reclamar com a equipe. O neozelandês estava bastante nervoso por ter usado os 2 minutos do modo ataque e não ter conseguido recuperar as posições. “Vocês só podem estar brincando. O que conversamos antes da corrida?”, chegou a dizer.
Com 13 giros completados, o piloto que mais ganhou posições desde a largada foi Vandoorne, com cinco postos ganhos e aparecendo em 12º. Por outro lado, quem mais perdeu, além de Mortara, 21º, foi Pascal Wehrlein, caindo três e sendo 15º.
Então, um grande momento aconteceu com o pelotão dianteiro. Bird tentou uma ultrapassagem por dentro, mas pegou poeira e não apenas levou Evans, acertando a traseira do piloto, junto como também Günther e Fenestraz.
Com o quarteto despencando no pelotão, a ordem no pelotão da frente e posições da ponta mudaram. Vergne seguida como líder, agora com Cassidy na segunda colocação e Dennis completando o top-3.
Quem também conseguiu de beneficiar de toda a movimentação foram os pilotos brasileiros. Ambos estavam na zona de pontuação com Sergio aparecendo em nono e Lucas logo atrás em décimo.
Vandoorne também deu um grande salto e escalou bem posições. O atual campeão da Fórmula E vinha no oitavo posto. Wehrlein, líder da classificação, também se recuperava, ultrapassou Di Grassi e era décimo.
Pelo rádio, a Andretti falou para Dennis atacar Buemi pela terceira colocação e quando o britânico tentou, mas o suíço conseguiu fechar a porta. Entretanto, com mais ritmo do que o adversário, é apenas questão de tempos até ultrapassar.
Nas dez últimas provas, apenas três pilotos haviam abandonado. Van der Linder, Evans, que largou da pole-position, e Ticktum. Quem estava na última posição entre os pilotos da pista era Bird que, na sequência, foi aos pits.
A caçada pela primeira colocação, então, começou. Cassidy se aproximou de Vergne para tentar assumir a primeira posição, mas o líder da DS vinha com mais velocidade e se distanciou, abrindo mais de 0s8 de vantagem.
Então, um safety-car se fez necessário nas ruas de Hyderabad. O motivo foi que Hughes bateu contra o muro de proteção no hairpin da curva 3, parando no meio da pista e precisando ter o carro removido.
Neste momento, a ordem era Vergne, Cassidy, Buemi, Dennis, Rast, Rowland, Da Costa, Vandoorne, Wehrlein e Di Grassi.
Bandeira verde e corrida recomeçada. Cassidy, na segunda colocação, era o piloto mais confortável em relação a energia, já que tinha 16% ainda disponíveis contra 13% de Vergne e 14% do companheiro Buemi.
Assim que a prova foi retomada na volta 30, a direção anunciou que apenas um giro seria adicionado, passando de 32 para 33. Vergne seguia na liderança com apenas 0s3 de vantagem para Nick.
Após a relargada, os brasileiros também conseguiram escalar o pelotão. Di Grassi vinha em oitavo e Sette Câmara, nono, ambos de volta para a zona de pontuação.
Enquanto isso, algumas equipes sofriam com abandonos duplos. Tanto Rast quanto Hughes, da McLaren, estavam fora da disputa, enquanto Bird e Evans, da Jaguar, também haviam abandonado.
Cassidy, se aproveitando da energia extra, poderia acelerar mais para um ataque em cima de JEV. E era justamente isso que o titular da Envision vinha fazendo, dando as investidas no francês, que se segurava como podia.
Perto da bandeira quadriculada, já na última volta da disputa, Vandoorne, sexto, e Di Grassi, oitavo, haviam recebido uma punição de 5s por não respeitarem os limites de pista.
A situação de energia estava critica nos últimos metros da disputa. Vergne já não tinha nem 1% mais disponível, enquanto Cassidy rodava ainda com 4%, podendo atacar tranquilamente o bicampeão.
Mas então, o titular da DS conseguiu cruzar a linha de chegada na primeira colocação. Cassidy e Buemi completaram o pódio para a alegria da Envision, com sua dupla no top-3.
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