Lucas Di Grassi conseguiu a vitória na corrida 1 do ePrix de Puebla da Fórmula E. Neste sábado (19), o brasileiro apresentou grande corrida de recuperação e apesar de ter cruzado em segundo, viu Pascal Wehrlein ser desclassificado e conseguiu o primeiro triunfo da temporada.
O competidor da Audi largou da oitava colocação. Ao longo dos 45 minutos foi escalando as posições uma a uma até se colocar na segunda colocação. Com a punição do adversário da Porsche por uma infração técnica, ganhou pela primeira vez desde 25 de maio de 2019.
A vitória de Di Grassi prova, mais uma vez, a competitividade da temporada 2020/21 da Fórmula E. Em oito corridas disputadas até o momento, são sete pilotos diferentes que pisaram no degrau mais alto do pódio.

Confira como foi a corrida 1 do ePrix de Puebla da Fórmula E:
Pascal Wehrlein é quem largou da pole-position na corrida 1 do ePrix de Puebla da Fórmula E. Quem saiu da segunda posição foi Oliver Rowland, com Jake Dennis, Jean-Éric Vergne, Maximiliam Günther e Edoardo Mortara completando as três primeiras posições de saída.
Largada autorizada e o alemão da Porsche conseguiu manter a primeira colocação. Quem fez boa saída foi a dupla da BMW, com Günther e Dennis conseguindo se colocar em segundo e terceiro, respectivamente.
Ainda na primeira volta foi necessária a saída do safety-car. O motivo foi um acidente sofrido por Nicky Cassidy, com o competidor ficando parado na pista com o carro bastante avariado após ter batido contra o muro de segurança na curva 7.
Entre os brasileiros, Lucas di Grassi largou em oitavo e conseguiu pular para sétimo. Já Sergio Sette Câmara, que saiu em nono, precisava pagar um drive-thru por conta de uma punição por ter desrespeitado a velocidade no pitlane.
Com 37 minutos para o encerramento da corrida, a relargada foi autorizada em Puebla. Wehrlein se manteve na primeira colocação, seguido por Günther, Dennis, Vergne e Mortara completando os cinco primeiros.
Alex Lynn, o 17º, Robin Frinjs, 18º, Stoffel Vandoorne, 19º, e Tom Blomqvist, 21º, foram os primeiros pilotos a passarem pelo modo ataque obrigatório na corrida. O modo é preciso ser usado duas vezes ao longo da corrida e dura quatro minutos cada um.
Do pelotão da frente, Wehrlein foi o primeiro a passar pelo modo ataque. Antes líder da corrida, o alemão acabou caindo para a terceira colocação, mas logo tratou de bater Dennis para assumir o segundo posto.
Com 32 minutos para a bandeira quadriculada, Di Grassi deu o bote em cima de Alexander Sims. O brasileiro conseguiu escolher o momento certo para consumar o ataque e assumir a sexta posição.
Robin Frinjs e Nyck de Vries, líder e vice-líder da classificação, acabaram se encontrando na pista em briga de posição. Por conta disso, a dupla de pilotos estava sob investigação pela direção de prova.
Ainda restando 24 minutos para o final, Vergne acabou sofrendo um golpe de azar. O francês estava brigando posições quando acabou tocando o muro, caindo para a décima posição. No rádio, a equipe pediu para ir aos boxes, mas só ouviu reclamação do competidor sobre um adversário. Depois, abandonou a prova.
Di Grassi, René Rast, Antonio Félix Da Costa, Sam Bird, Stoffel Vandoorne e De Vries foram os cinco pilotos contemplados pelo fan boost. Com isso, o quinteto teria 5s a mais de potência extra para o final da corrida.
E Frinjs sofreu um grande revés em sua disputa pelo título da temporada. Enquanto estava em 14º, o competidor acabou recebendo uma punição pelo toque com De Vries, precisando cumprir um drive-thru.
Com pouco mais de metade da corrida já percorrida, as posições da prova estavam com Wehrlein em primeiro, Günther, em grande ritmo, em segundo, com Dennis, Mortara e Di Grassi completando os cinco primeiros.
Mas então, com 18 minutos para a bandeira amarela, uma nova entrada do carro de segurança precisou. Bird sofreu uma forte batida contra o muro de proteção após ter sido tocado pelo Alex Lynn, abandonando de forma precoce na corrida.
Com relargada autorizada, os pilotos reiniciaram a prova com 6kW a menos por terem ficado seis minutos atrás do safety-car. Wehrlein conseguiu desgarrar e não dei chances para a dupla da BMW tentar atacar.
Entretanto, o cenário pode mudar. Com menos de dez minutos para o final, a direção de prova indicou que Wehrlein, líder da prova, estava sendo investigado por uma possível infração técnica.
Cinco minutos para a bandeira quadriculada e Pascal tinha 1s5 para Dennis, o segundo colocado. Günther, Mortara e Di Grassi completavam o rol dos cinco primeiros colocados da prova.
Apesar do final da corrida, as coisas ainda estavam bastante movimentadas. Mortara deu o bote em cima do companheiro de BMW Günther e assumiu a segunda colocação, enquanto DI Grassi aproveitou para assumir o terceiro posto. Pouco depois, foi a vez de Rast tomar a quarta colocação.
Cinco minutos para a bandeira quadriculada e Pascal tinha 1s5 para Dennis, o segundo colocado. Günther, Mortara e Di Grassi completavam o rol dos cinco primeiros colocados da prova.
Apesar do final da corrida, as coisas ainda estavam bastante movimentadas. Mortara deu o bote em cima do companheiro de BMW Günther e assumiu a segunda colocação, enquanto DI Grassi aproveitou para assumir o terceiro posto. Pouco depois, foi a vez de Rast tomar a quarta colocação.
Di Grassi estava com fome de ultrapassagem. O brasileiro, com pouco mais de 1min para a bandeira quadriculada, deu o bote em cima do adversário suíço para tomar a segunda colocação. Wehrlein ainda seguia na liderança.
Enquanto a BMW vinha decaindo na prova, com Mortara em quarto e Günther em sétimo, a Audi vinha em grande desempenho. Di Grassi era o segundo colocado e seu companheiro Rast vinha no terceiro posto.
Bandeira quadriculada e Pascal foi o vencedor na pista, mas acabou desclassificado pela infração e quem ficou com a vitória foi Lucas Di Grassi. Rast e Mortara completaram o pódio do dia no México.