Scott Dixon venceu neste sábado (12) o Grande Prêmio de Indianápolis, 14ª etapa da temporada 2023 da Indy. Em uma batalha tática com Graham Rahal, o piloto da Chip Ganassi, que chegou a rodar na volta inicial, conseguiu segurar o adversário no circuito misto do Indianapolis Motor Speedway para vencer pela primeira vez no ano e pela 54ª vez na carreira.
Rahal, da RLL, completou a corrida com a segunda posição, apenas 0s4779 atrás de Dixon. Pato O’Ward, da McLaren, completou a prova com a terceira posição, sendo seguido por Christian Lundgaard, quarto com o outro carro da RLL. Alexander Rossi, um dos companheiros de equipe de O’Ward, completou a lista dos cinco melhores.
Will Power fechou a prova com a sexta posição a bordo de um carro da Penske, enquanto Álex Palou, líder do campeonato, foi o sétimo com a Chip Ganassi. Scott McLaughlin, da Penske, foi o oitavo, terminando à frente de Kyle Kirkwood, nono com a Andretti Autosport. Marcus Ericsson, da Ganassi, foi o décimo. Helio Castroneves, da Meyer Shank, fechou a corrida com a 15ª posição.
A prova contou com uma única intervenção do Safety Car. Logo na primeira volta, Marcus Armstrong rodou e acabou atingido por Romain Grosjean e Josef Newgarden. O piloto da Penske perdeu uma volta em relação aos líderes e não conseguiu se recuperar mais, terminando a prova com a 25ª posição com o carro da Penske.
A próxima etapa da Indy será realizada no dia 27 de agosto, no circuito de Gateway, naquele que será o último oval da temporada
Antes da largada, Kyle Kirkwood ficou preso com problemas nos carros nos boxes. Quando a bandeira verde foi acionada, Devlin DeFrancesco fez linda manobra para sair da quinta posição para a liderança, deixando Graham Rahal na segunda posição, seguido por Pato O’Ward, Christian Lundgaard e Alexander Rossi.
Ainda no primeiro giro, Alex Palou acertou Marcus Armstrong, que rodou. O espanhol ainda foi atingido por Scott Dixon, com o neozelandês rodando. Josef Newgarden, que vinha de trás, acertou Armstrong e ficou parado na sobre o carro do piloto da Chip Ganassi. Outro que bateu foi Romain Grosjean. Com o caos, a bandeira amarela foi acionada, e o piloto da Penske perdeu uma volta.
Herta e Newgarden foram aos boxes, o primeiro para trocar um pneu furado, e o segundo para substituir a asa dianteira. Alguns pilotos passaram pelos boxes na volta 6, casos de Dixon, Grosjean, Newgarden e Armstrong. A relargada veio na oitava volta com Rossi tomando a quarta posição de Lundgaard. Na volta 9, Rahal retomou a ponta ao passar por DeFrancesco, enquanto O’Ward subiu para o terceiro lugar.
Despencando na classificação, DeFrancesco tocou o carro de Palou, que se manteve na pista mesmo perdendo posições. O espanhol, porém, rapidamente voltou ao ritmo e voltou a ganhar posições. Na 15ª volta, Kirkwood e Power abriram a janela de paradas nos boxes. Rosenqvist e Herta trocaram pneus e reabasteceram na volta seguinte, e O’Ward, na volta 17.
Sem o mesmo ritmo das voltas iniciais, DeFrancesco se dirigiu aos boxes na volta 18, o que foi feito por Castroneves no giro 19. Scott McLaughlin foi para a parada no giro 20, enquanto Rossi parou na volta 22, e Rahal, na 23. Após a parada de Lundgaard, Dixon assumiu a liderança, seguido por Grosjean e Rahal, enquanto o dinamarquês da RLL superou Rossi para entrar no top-5 na volta 28.
Em uma estratégia diferente, Grosjean foi aos boxes na volta 30, o que foi seguido por Newgarden dois giros depois. Na frente, Dixon mantinha uma vantagem de pouco mais de nove segundos, mas foi aos boxes no giro 33, cedendo a ponta para Rahal, que carregava dois segundos de frente em relação a Lundgaard, o segundo colocado.
O dinamarquês começou a descontar, ainda que aos poucos, a vantagem de Rahal, ao mesmo tempo em que Rahal apresentava um ritmo mais lento, sendo superado por O’Ward na volta 37. As paradas seguiram com Kirkwood e VeeKay parando no giro na volta 39, enquanto os pilotos da McLaren pararam, juntos, na volta 40.
Enquanto Palou e Castroneves pararam nos boxes na volta 43, Lundgaard seguia próximo de Rahal na pista, com o americano avisando a equipe que se manteria na pista por mais algumas voltas. O veterano da RLL foi aos boxes na volta 48, retornando oito segundos atrás de Dixon, com quem disputava a vitória. Lundgaard tomou a ponta da corrida após a parada de Rahal.
Lundgaard fez mais uma parada na volta 51, mas viu a RLL cometer um erro em seu pit, segurando-o nos boxes. Na frente, Rahal encurtava rapidamente a vantagem de Dixon, mas cometeu um pequeno erro e viu o neozelandês se distanciar. Na volta 60, o piloto da Ganassi foi aos boxes para sua última parada nos boxes, despencando momentaneamente na classificação.
Rossi e Rosenqvist pararam na volta 62, enquanto O’Ward e Lundgaard trocaram pneus e reabasteceram no giro seguinte. Rahal foi aos boxes na volta 64, retornando sete segundos atrás de Dixon. O piloto da RLL, então, passou a forçar o ritmo para se aproximar do adversário da Ganassi, enquanto O’Ward também começou a cortar a diferença para o hexacampeão da Indy.
A prova entrou nas últimas dez voltas com Dixon menos de três segundos à frente de Rahal, cortando a vantagem a volta a volta. Os dois foram atrapalhados por Ryan Hunter-Reay, retardatário, e a vantagem caiu para 1,5 segundo. O pilotos da RLL chegou no adversário da Ganassi na volta 83, mas Dixon seguiu para vencer a prova, seguido por Rahal e O’Ward.
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