Marcus Ericsson venceu neste domingo (5) o Grande Prêmio de São Petersburgo, corrida que abriu a temporada 2023 da Indy. O sueco, piloto da Chip Ganassi, sempre esteve entre os primeiros, e tomou a liderança quando restavam três voltas para o final da prova realizada no circuito montado nas ruas da cidade localizada na Flórida, ao ultrapassar Pato O’Ward, piloto da McLaren.
A segunda colocação ficou com O’Ward, que ainda precisou conter um ataque de Scott Dixon, relegando o veterano ao terceiro lugar ao final das cem voltas de disputa. Alexander Rossi, piloto que estreou na McLaren neste domingo, cruzou a linha de chegada com a quarta colocação, enquanto Callum Ilott, da Juncos Hollinger, completou a lista dos cinco melhores.
Graham Rahal, com um carro da RLL, fechou a corrida com a sexta colocação, sendo seguido por Will Power, atual campeão da Indy e piloto da Penske. Alex Palou, da Chip Ganassi, terminou com a oitava colocação, chegando à frente de Christian Lundgaard, nono com a RLL. David Malukas, da Dale Coyne, completou a lista dos dez melhores.
Um dos lances decisivos da prova ocorreu na volta 72. Após uma rodada de paradas nos boxes, Scott McLaughlin e Romain Grosjean, líder e vice-líder, se viram próximos após a troca de pneus e reabastecimento do piloto da Penske. O ex-Fórmula 1, que parou uma volta antes e tinha pneus mais aquecidos, abriu ataque, mas os dois se tocaram e bateram. McLaughlin ainda seguiu na prova, mas o piloto da Andretti Autosport abandonou.
A corrida contou com dois acidentes fortes. No primeiro, logo na largada, Santino Ferrucci tocou Helio Castroneves que bateu, provocando um engavetamento. Sem conseguir desviar, Devlin DeFrancesco bateu e foi acertado em cheio por Benjamin Pedersen, decolando. Depois, na volta 42, Rinus VeeKay bateu e Kyle Kirkwood literalmente passou por cima do carro do holandês. Os pilotos estão bem.
A temporada da Indy terá prosseguimento no dia 2 de abril, com a realização da etapa do Texas, primeiro circuito oval do ano para os pilotos da categoria americana.
O GP de São Petersburgo começou com Romain Grosjean se mantendo na liderança, sendo seguido por Colton Herta e Pato O’Ward. Mais atrás, Scott Dixon tocou com Felix Rosenqvist, que bateu, enquanto Santino Ferrucci acertou Helio Castroneves e causou um engarrafamento. Devlin DeFrancesco não conseguiu desviar do acidente e foi acertado com força por Benjamin Pedersen, decolando. O piloto está bem, e a direção de prova acionou bandeira vermelha.
O incidente iniciado pelo acidente de Castroneves envolveu outros pilotos, como Simon Pagenaud, Sting Ray Robb e Devlin DeFrancesco. A paralisação foi necessária para que a pista fosse liberada e também para limpeza do asfalto para que a prova pudesse transcorrer sem maiores problemas. Pouco tempo depois, a bandeira amarela reiniciou a prova, e alguns pilotos aproveitaram para fazer a primeira parada nos boxes, caso de Will Power.
A relargada veio na sexta volta, com Grosjean mantendo a ponta, seguido por Herta, O’Ward, Marcus Ericsson e Alex Palou. O francês passou a ter a primeira posição ameaçada pelo companheiro de equipe, mas se manteve na ponta, enquanto o mexicano da McLaren se mantinha em terceiro, distante dos dois ponteiros, mas sem ser ameaçado pelo atual vencedor das 500 Milhas de Indianápolis.
Aos poucos, Grosjean conseguiu abrir uma pequena vantagem sobre Herta, que seguia sempre pouco mais de um segundo atrás. A distância entre os dois, porém, subiu consideravelmente a partir da volta 20, com o francês disparando três segundos para o americano. Sem desempenho, Herta passou a ser pressionado por O’Ward na 25ª volta, conseguindo a ultrapassagem na volta seguinte.
Herta despencou na classificação e, na volta 28, se viu obrigado a procurar os boxes para sua primeira parada. Outro que procurou os boxes foi Christian Lundgaard, na volta 29. Ericsson e Palou fizeram suas paradas na volta 31, enquanto O’Ward trocou pneus e reabasteceu na volta seguinte. Grosjean, por sua vez, parou na volta 33, retornando à frente dos adversários diretos.
Em uma estratégia diferente, Scott McLaughlin tomou a liderança da corrida, dois segundos à frente de Scott Dixon. Mas o neozelandês da Penske foi para os boxes na volta 36, sendo seguido por Power, Rahal e VeeKay. Dixon e Josef Newgarden foram para a parada nos boxes na volta seguinte, mesmo momento em que a bandeira amarela foi acionada pela segunda vez após Rinus VeeKay ter problemas.
A relargada veio na volta 42, mas Rinus VeeKay, que voltou à prova, bateu, e viu Kyle Kirkwood literalmente passar por cima de seu carro, em acidente que envolveu também Jack Harvey. McLaughlin seguia na liderança, enquanto Grosjean e O’Ward completava o grupo dos três melhores da corrida em São Petersburgo
A prova teve novo recomeço na volta 50, mas o Safety Car precisou voltar à pista novamente, desta vez após Colton Herta bater na barreira de pneus. A prova foi retomada na volta 55, desta vez com McLaughlin disparando um segundo de frente em relação a Grosjean logo após o acionamento da bandeira verde, enquanto O’Ward vinha em terceiro.
Apesar do arranque após a bandeira verde, McLaughlin não conseguia se livrar de Grosjean, que rapidamente encurtou a distância para menos de um segundo ao mesmo tempo que abria frente em relação aos rivais. Na volta 66, Palou foi aos boxes para nova troca de pneus e reabastecimento, o que foi seguido por Dixon e Lundgaard na volta seguinte.
As paradas seguiram com Rossi, Rahal e Ilott na volta 68. Newgarden veio para box na volta 69, enquanto O’Ward parou no giro seguinte. Sem conseguir superar McLaughlin na pista, Grosjean trocou pneus e reabasteceu na volta 71, o que foi seguido por Ericsson. McLaughlin fez a parada no 72º giro, retornando próximo de Grosjean. O francês tentou a ultrapassagem e os dois se tocaram, bateram e causaram nova bandeira amarela.
A corrida recomeçou quando restavam 21 voltas para o final, com O’Ward na liderança, rapidamente abrindo vantagem em relação a Ericsson e Dixon, seus rivais mais próximos. McLaughlin voltou aos boxes na volta seguinte, ficando duas voltas atrás. Com 15 voltas para o encerramento da corrida em São Petersburgo, o vencedor das 500 Milhas de Indianápolis de 2022 passou a descontar a diferença em relação ao líder da prova.
A corrida entrou nas dez voltas finais com O’Ward ainda na liderança, mas com Ericsson próximo, e trazendo consigo Dixon, o terceiro colocado. Restando seis voltas para o final da prova, o motor do Penske de Josef Newgarden apresentou problemas, forçando o americano a abandonar a disputa no circuito montado nas ruas da Flórida.
Ericsson foi para o ataque restando três voltas e conseguiu a ultrapassagem sobre O’Ward, tomando a liderança. O mexicano, então, passou a ser atacado por Dixon, impedindo um ataque. O sueco, por sua vez, seguiu para vencer a corrida.
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