O presidente de competição e operações da Indy, Jay Frye, diz que uma nova fórmula para o motor, com um significativo aumento de potência, poderá ser introduzida na categoria em 2020.
O atual motor turbo de 2.2 litros, que produz de 550-700bhp dependendo da força usada em cada pista, está em vigor desde o início da temporada de 2012, quando a Indy também mudou para o chassi DW12.
A proposta é de que o novo carro, apresentado este ano na Indy com uma mudança no pacote de especificações aerodinâmicas, pudesse ser ‘casado’ com uma atualização significativa do motor em 2020. Os novo pacote aerodinâmico foi apresentado para 2018, após três anos de aerokits e continuará nos carros até pelo menos 2021.
Frye conversou com a publicação ‘Autosport’, e disse: “Ganhar mais potência é o nosso próximo passo e, assim como repensamos o carro, começando pela sua estética, vamos agora para o motor.” O presidente da Indy também disse que já esta abrindo as conversas com possíveis parceiros, entre eles os já conhecidos da categoria: Honda e Chevrolet. “Pedimos a eles: O que temos que fazer para obter mais 100 à 150 cavalos de potência? “, falou Frye.
Ele também trouxe a informação de que, mesmo que o novo carro da Indy não seja apresentado até 2022, a categoria “provavelmente” começará a trabalhar sobre o futuro dele esse ano. Assim, o presidente espera que até antes do final do segundo semestre, já tenha uma imagem mais clara de outros fabricantes que possam se juntar como fornecedores de motores.
“Não estou dizendo que está decidido, mas estas são as coisas que estão sendo discutidas – o que pode acontecer e quando. “Tivemos muitas reuniões com os fornecedores, sobre o futuro e para onde estamos indo, e todos parecem concordar com a direção que estamos pensando para o próximo motor”.
Jay Frye acredita que mesmo que a nova receita do motor já esteja estabelecida, antes de um terceiro potencial fabricante entrar na Indy, ele certamente será atraído pela nova ‘fórmula’. Assim, fica a expectativa de que seja estabelecido um motor mais potente e um novo fornecedor, além de Honda e Chevrolet, possa entrar na Indy.
“É algo iminente? Não. Estamos confiantes de que isso acontecerá mais cedo ou mais tarde? Sim, disse Fraye.