Suzuki ainda tem muito a evoluir

Às vésperas do GP de Portugal, o diretor da equipe Suzuki, Garry Taylor, disse que seus pilotos estão mais próximos dos objetivos traçados. Ele acha que Kenny Roberts Jr. e John Hopkins já mostraram que são capazes de subir ao pódio, e os dois dias de testes realizados em Brno aumentaram as expectativas para as seis corridas que faltam disputar.

“Não houve nada a ressaltar em relação a novos componentes ou equipamento, mas os testes correram muito bem”, disse Taylor. “Os nossos pilotos se concentraram nos ajustes e aprenderam coisas que podem ajudá-los em Portugal, onde a dirigibilidade é muito importante. Gregório Lavilla, nosso piloto oficial de testes, trabalhou com os novos pneus da Bridgestone e obteve bons resultados com eles”.

“Parece que a cada corrida estamos mais próximos das nossas metas. Tanto o Kenny como o John realizaram tempos por volta muito bons em Brno. Mas não há tempo ou espaço para complacências. Ainda não chegamos lá. A fábrica continua trabalhando a 100% no desenvolvimento da moto e a equipe está fazendo o mesmo para conseguir tirar o máximo de cada nova peça ou idéia. É duro, mas ao mesmo tempo encorajador e animador. Estamos todos ansiosos para chegarmos a Portugal e pelas outras corridas”.

Kenny Roberts Jr. concorda que a GSV-R está próxima de se tornar uma moto competitiva, mas está cético em relação à prova deste fim de semana. “Já mostramos em diversas pistas que melhoramos os nossos tempos por volta”, afirmou. “Aprendemos mais coisas com os testes em Brno. São progressos efetivos, mas ainda necessitamos de mais coisas antes de darmos o próximo passo. Tivemos alguns problemas no Estoril, no ano passado, mas as coisas este ano estão diferentes em muitas pistas Por isso, prefiro não fazer previsões. Apenas queremos ter a moto em condições ideais e esperar por uma boa corrida. Estamos quase lá”.

Hopkins também está ansioso pela corrida em Portugal, depois de ter sido forçado a abandonar a prova em Brno com um problema mecânico, quando lutava por um lugar entre os seis primeiros. “Brno e Estoril são duas pistas muito diferentes”, comentou o norte-americano. “Portugal é mais irregular e mais estreita, mas encontramos algumas coisas nos testes que acredito que serão úteis. Também testamos muito as suspensões e acho que melhoramos na estabilidade”.