Makoto Tamada pulverizou o recorde da pista no último dia de testes da MotoGP no Qatar. O piloto da Konica Minolta aproveitou as ótimas condições climáticas e a ausência de vento para estabelecer o tempo de 1´56.63 no circuito de Losail.
“Estou muito feliz com o resultado do nosso trabalho durante esses três dias, especialmente após ser o mais rápido, tanto ontem, como hoje” disse o japonês.
“Além dos ótimos tempos, estou feliz também pelo “feeling” que encontrei com a moto. Depois de Sepang e Phillip Island confirmamos nesta pista que temos para 2005 um conjunto superior ao de 2004; acredito que vamos manter este alto nível por toda a temporada”.
Os pilotos da Telefónica Movistar, Marco Melandri e Sete Gibernau foram os que mais se aproximaram dos registros de Tamada. Gibernau testou diferentes tipos de pneus da Michelin, apesar de não se encontrar em perfeitas condições físicas, enquanto Melandri realizava uma simulação de corrida, Gibernau que perdeu o primeiro dia de testes por estar doente, explicou:
`Fiquei com febre por dois dias e ainda não recuperei minhas forças, hoje já estou melhor”
“ Ao meio dia estava muito cansado, mas fizemos o mínimo indispensável neste circuito. Estamos confirmando todos os testes que fizemos na Malásia e sabemos que teremos que melhorar em certos aspectos, vamos esperar pelos testes de Barcelona”.
Os pilotos da Equipe Ducati Marlboro, Loris Capirossi e Carlos Checa, estabeleceram o quarto e o sexto melhor tempo, respectivamente. A equipe se concentrou nas regulagens de corrida com pneus Bridgestone, foi um teste positivo para os dois pilotos.
“Melhoramos muito desde o primeiro dia de testes e o melhor é que vimos um progresso constante” , disse Checa. “Significa que temos trabalhado bem em uma pista que em 2004 não foi muito boa para a Bridgestone e nem para a equipe Ducati Marlboro. Estamos melhorando a cada teste”.
Alex Barros sofreu uma queda sem conseqüências quando experimentava um pneu dianteiro. O brasileiro permanecerá em Losail até amanhã junto com seu companheiro de equipe, Troy Bayliss, para cumprir alguns compromissos promocionais.
“Estou bem satisfeito apesar de saber que poderia ter sido mais rápido se não tivesse tido aquela queda. As áreas de escape aqui não são de brita e sim de pedras, que posso dizer que a pancada dói. Com a queda a moto ficou bem danificada e eu senti um pouco o ombro. Nada sério, mas suficiente para tomar mais cuidado. Mesmo assim, testamos vários acertos eletrônicos que ajudaram muito mas ainda nada que seja definitivo. Sobre os pneus melhoramos muito na qualidade deles apesar de somente termos usado 3 dos 6 que tínhamos porque eu acabei caindo e isso atrapalhou um pouco o andamento do meu dia. Eu acho que poderia ter sido mais rápido que o meu tempo de hoje de 1m57s38, que marquei depois da queda, na parte da tarde, mas tudo bem. A equipe está satisfeita, nosso relacionamento está bem forte e estamos anciosos para os testes da IRTA de Barcelona e Jerez”, disse Alex Barros.
Tempos não oficiais
1. Makoto Tamada – Konica Minolta Honda: 1’56.63
2. Marco Melandri – Telefonica Movistar Honda: 1’57.31
3.Sete Gibernau – Telefonica Movistar Honda: 1’57.32
4. Loris Capirossi – Ducati Marlboro: 1’57.32
5. Nicky Hayden – Repsol Honda: 1’57.33
6. Carlos Checa – Ducati Marlboro: 1’57.35
7. Max Biaggi – Repsol Honda: 1’57.94
8. Alex Barros – Camel Honda: 1’57.838
9. Troy Bayliss – Camel Honda: 1’58.18
10. Roberto Rolfo – D’Antin Ducati:1´59.74.