GP do Brasil de novo ameaçado

A décima edição do Rio GP, única etapa brasileira do Mundial de Motovelocidade, corre o risco de não acontecer em 2004. O prazo para a assinatura do contrato termina nesta sexta-feira e, de acordo com o secretário municipal de Esportes e Lazer do Rio, Ruy Cezar, nada será assinado. A etapa, prevista para acontecer em 4 ou 31 de julho, ficará aberta aos países que desejam receber o Mundial, como a China e os Emirados Árabes.

A decisão passa a ser da Federação Internacional de Motovelocidade (FIM). Nenhuma cidade brasileira poderá substituir o Rio. Neste ano, o prazo de assinatura também expirou, mas a FIM prorrogou a data. O atraso para obtenção de patrocinadores causou um prejuízo de US$ 1,2 milhão aos organizadores.

A Prefeitura do Rio ainda espera a definição do calendário de obras do Autódromo Nelson Piquet, para então decidir o futuro da prova:

– Ainda aguardamos as análises da Secretaria de obras. Pretendemos fazer a licitação em dezembro. Caso isto aconteça, a previsão é de que as obrascomecem em janeiro ou fevereiro. Vamos ver se dá para fazer uma adaptação para que a prova possa ser realizada. Queremos adiantá-las, pois o Pan-2007 está logo ali – afirma Ruy Cezar, acrescentando que o Rio GP dificilmente acontecerá em 2005.

O presidente da Vadam – empresa que detém os direitos do evento -, Moacir Galo, acredita que as obras não irão atrapalhar a realização do evento.

– Estamos fazendo um esforço grande para que a prova aconteça. É uma questão burocrática.

Quanto à edição de 2005, Galo afirma que a flexibilidade do calendário deve permitir que a etapa seja realizada. A prova poderá ser disputada em abril, julho ou setembro.

Lancepress!