O piloto Alexandre Barros, da MotoGP, afirma que a categoria tem mais segurança do que a Fórmula 1, a principal do automobilismp mundial. “O equipamento segura muito. A parte da segurança está melhor na moto do que no automobilismo, na Fórmula 1. Começaram a cuidar da segurança só depois da morte do Ayrton Senna. A moto já cuidava antes. A gente não pode ter muro do lado.”
Barros conta que os pilotos se juntaram em um sindicato para manter a categoria segura. “Além do equipamento, tem a pista. A cada cinco anos vai ter uma modificação em uma pista. Reavaliações para ver se não há problemas.”
O brasileiro conta que suas lesões sérias foram de responsabilidade de outros pilotos. “Tive lesão comprometedora no joelho. Um problema na mão e operei. Também fiz cirurgia no ombro no final da temporada e tive a costela trincada. Tirando as lesões do ombro e da mão, estaria sem nenhuma marca. Nessas, fui atropelado. Outros pilotos me pegaram.”
Barros diz que, apesar das cirurgias, continua com a mesma vontade de competir. “Medo de se machucar acho que todo mundo tem, ninguém quer ficar sentindo dor. Mas quando ando de moto não penso desse jeito. Eu me divirto. E a partir do momento em que eu não me divertir mais, vou parar de correr.”
O piloto revela alguns dos segredos para as quedas não se transformarem em tragédias. “Quando tem uma queda que você vai deslizando, é mais fácil de controlar. O importante é não querer parar. Mas é difícil você pensar tudo isso em uma fração de segundo.”