Novo piloto da Ducati através da equipe Gresini, o espanhol Álex Márquez elogiou bastante a marca de Borgo Panigale após a pré-temporada. Em um vídeo para um de seus patrocinadores, a cervejaria Estrella Galícia, ele detalhou o que achou da Desmosedici e a comparou com a Honda, moto pela qual correu de 2020 a 2022.
“Quão melhor é a Ducati? Sim, é claramente uma moto melhor e basta ver os tempos”, iniciou o campeão da Moto3 de 2014 e campeão da Moto2 de 2019.
“As Ducati estão todas na frente. Em todos os aspectos é um pouco melhor. Talvez em termos de curvas sejam mais semelhantes, mas o a Ducati é muito melhor na forma como freia e como acelera. Acima de tudo, o que eu gosto é o motor: é suave, tem potência e facilita a vida. A Honda é mais agressiva e às vezes você não entende o que está acontecendo. A Ducati é algo mais previsível sobre o que vai fazer, mais fácil. E é mais fácil porque te dá mais informação. No final, com a Honda você não entendia por que fazia as coisas, era meio louco. Com a Ducati é o contrário”.
O piloto da Gresini fez o 7º tempo mais rápido e tem o top 5 como objetivo nessa temporada.
“Na corrida de sprint fui 4º no total de 12 voltas, a dois décimos do pódio. No papel está bom, mas foi um teste, com muita aderência na pista e não sabemos o que vai acontecer a seguir e onde vamos chegar, mas no domingo estávamos entre os 5 primeiros. Vamos ver, porque na sprint a sua posição de classificação vai ser muito importante, porque se você largar atrás você está vendido.”
O único problema em pilotar uma Ducati é que há outros sete pilotos que também a pilotam e são todos muito competitivos, disse também o piloto.
“Você pode ter muitas motos na pista, mas se não aproveitar ao máximo toda essa informação é inútil e é a mesma coisa ter quatro do que ter oito ou duas. O positivo é que em cada prova eles passam no seu box no início e no fim da tarde, e isso não aconteceu na Honda. Para o piloto é importante porque você sente que eles te ouvem e dão muitas ideias para melhorar”.
“É verdade que há muitos companheiros para bater, mas é bom porque temos o mesmo que todos. Por outro lado, se você está em outra marca e vê que há oito pilotos na frente, é difícil”.
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