Grid da MotoGP pode diminuir para 22 motos na temporada 2019

O grid da MotoGP deve perder duas de suas motos para o próximo ano

A classe principal normalmente tem 12 times com duas motos em cada equipe no grid da MotoGP, de acordo com os entendimentos e regulamentos do campeonato. A possibilidade do grid diminuir para 22 motos em 2019 é bastante real.

A exata configuração do grid da MotoGP ainda depende das negociações sobre patrocínio da Petronas para o time satélite da Yamaha.

A Yamaha irá perder seu time satélite de longa data, Tech3, para a KTM no próximo ano, mas espera poder manter suas YZR-M1 no grid.

Sobre o novo projeto da Yamaha, cujo Jorge Lorenzo era cotado para fazer parte antes de anunciar seu acordo para 2019 com a Honda, pode contar ainda com Franco Morbidelli ou o possível rejeitado na Honda, Dani Pedrosa.

O chefe da Yamaha, Lin Jarvis, disse durante o final de semana em Barcelona que esta situação sobre o novo time satélite não está confirmada, mas que as negociações realmente existem.

“Estou otimista que iremos encontrar uma boa solução nas próximas semanas e trazer notícias positivas sobre os planos para 2019 e mais adiante.”

Existem duas possibilidades para a Petronas estar dentro do projeto. Uma delas seria um vínculo de patrocínio com o time de Angel Nieto, que atualmente forma a equipe com Alvaro Bautista e Karel Abraham com a Ducatti.

Se isto não ocorrer, uma equipe pode ser criada com a compra do espólio da Marc VDS.

Ambos os cenários podem significar um cenário plausível de 22 motos no grid, ficando as duas vagas restantes para a equipe de Valentino Rossi, com VR antecipando a mudança de seu time para a MotoGP.

Atualmente a VR46 Organisation, compete na Moto2 e na Moto3 com a Yamaha.