Foto: MotoGP
Depois de uma boa temporada em 2020, a KTM perdeu as vantagens que tinha com o regulamento da MotoGP. A fabricante austríaca, juntamente com a Aprilia, foi a única das montadoras que conseguiu lançar um motor em 2021, mas seu desenvolvimento foi congelado. Além disso, o número de propulsores por ano foi reduzido e os pilotos titulares não puderam participar de testes privados.
Como as outras equipes, a KTM teve que designar três circuitos no calendário como pistas de teste para seus pilotos de teste, com apenas três entradas wildcards possíveis. Com isso, houve menos tempo para testar e avaliar peças em fins de semana de corrida.
“Isso desempenhou um papel”, reconheceu o ex-chefe da KTM, Mike Leitner, que foi substituído pelo ex-chefe da Pramac, Francesco Guidotti, no cargo para 2022.
“Isso também foi visto com outras fabricantes. Lembro-me que a Suzuki também teve problemas depois da perda das concessões.”
“Também dá para ver as boas atuações da Aprilia. A ideia das concessões é levar um recém-chegado ou alguém que ainda não está à frente para o topo. Isso também é bom.”
“Muda muito quando você perde. Do lado de fora, você não percebe tanto. Mas você tem que abordar estrategicamente de uma maneira diferente. Você tem que pensar diferente como fabricante e como equipe. Sem dúvida, isso vai ser um dos pontos para levar em conta no ano que está chegando. Mas como eu disse, todos estão felizes por termos perdido as concessões. Mostrou que fizemos um ótimo trabalho”, acrescentou.
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