A Liberty Media mostrou total confiança de que vai conseguir adquirir a MotoGP sem grandes problemas. Após o anúncio da compra da principal categoria de motovelocidade e sua promotora Dorna Sports, a empresa acredita que não vai encontrar empecilhos com os órgãos reguladores.
A notícia saiu neste 1º de abril, mundialmente conhecido como dia da mentira, mas é bastante séria. A companhia decidiu desembolsar nada menos que 4,2 bil [aproximadamente R$ 22,7 bi] para garantir os direitos de chefiar o certame das duas rodas.
Entretanto, existem leis, especialmente na União Europeia, que visam evitar o monopólio em qualquer seguimento de mercado. Por exemplo, em 2006, a CVC Capital Partners teve de vender a MotoGP após comprar a F1, justamente para não cair nas leis antitruste.
Entretanto, Greg Maffei, CEO da Liberty, mostrou otimismo de que vão conseguir superar qualquer órgão regulador para conseguir completar a compra da MotoGP antes do final do ano. “Acreditamos que existe um amplo mercado para propriedades esportivas e de entretenimento, do qual tanto a F1 quanto a MotoGP são apenas um pequeno subconjunto”, disse.
“O mercado continuou a mudar desde a época em que isso foi previamente revisado de forma significativa”, continuou.
O dirigente ainda fez questão de reforçar que não pretende juntar as categorias de nenhuma maneira. “Não vamos tratá-las como um pacote único ou juntá-las no mercado. São propriedades separadas”, destacou.