O espanhol Pedro Acosta não gostou do resultado obtido no último final de semana, no GP da Grã-Bretanha. Na etapa de Silverstone da MotoGP ele não conseguiu fazer melhor do que um nono posto, entretanto ele diz que o circuito inglês era um local onde sabia que não andaria bem.
“P9 não é o que queremos, mas sabemos que era uma pista onde iríamos sofrer”, disse Acosta
O piloto da GASGAS Tech3 explicou que a KTM precisa abrir mão de parte de sua força nas frenagens para fazer a moto funcionar melhor em curvas rápidas e, portanto, ser mais consistente na maior parte das pistas.
“Desde o início da nossa história na MotoGP, se você pensar bem, éramos fortes na frenagem e nas curvas fechadas. Não é nenhuma novidade”, disse Acosta.
“Nesta temporada, fomos também muito rápidos nesses tipos de pistas, e agora chegamos à média da temporada passada, de P7 a P9. Mas ainda estou focado em acreditar que quando formos para pistas de frenagem forte como Áustria, Misano, Aragão, Tailândia, Japão, estaremos novamente na frente. Mas precisamos entender que somos quatro caras que estão realmente forçando a frenagem, por um lado porque é o nosso melhor ponto. E começamos a focar a moto, a aerodinâmica, o equilíbrio, tudo, nesse tipo de curva.”
“Precisamos entender que todo o projeto está focado nessa direção. Mas o problema é que nesse tipo de pista rápida e fluida, não podemos ser assim. Porque não é assim que se faz, linhas em ‘V’, esse para e anda, não é assim. Porque se você freia forte aqui, você quebra a velocidade. E se você quebra a velocidade, você está acabado.”
“Se você quer lutar por um campeonato, você não pode ser o primeiro nos dias bons e o décimo nos dias ruins. Você precisa estar no mínimo no top 5 todo fim de semana. Se pudermos lutar por 10 vitórias e 10 top 5s ao longo de uma temporada, estamos no jogo pelo campeonato. Fazer isso será um processo, tenho certeza disso, mas chegaremos.”