O espanhol Marc Márquez, depois de alguns dias complicados na pré-temporada da MotoGP, colocou tudo o que podia no último teste, ficando com o quarto tempo no Catar. No entanto, o piloto é realista e não crê que tenha chegado ainda no melhor ritmo que pode obter com a Ducati.
“Não há segredo. Durante toda a pré-temporada estive muito calmo, mas hoje foi o dia de aumentar o risco e atacar”, falou Márquez.
“Há três ou quatro pilotos mais rápidos que eu. Pecco é, assim como Enea Bastianini e Jorge Martín. Nas corridas dizem sempre que os últimos três décimos são os mais difíceis. São esses que tenho de encontrar.”
Quanto à queda, a primeira com a Ducati, Marc admitiu que foi fruto da inexperiência.
“Chegou também a primeira queda, mas é normal. Cair nunca é bom. Provavelmente aumentei a pressão, ataquei num ponto que não é possível com esta moto”, reconheceu.
“Chegou a hora de saber como a Ducati se comporta na corrida, atrás das demais, é mais uma lição que tenho que aprender. Ainda há momentos em que me esqueço de ativar o dispositivo de altura na traseira da moto”.