MotoGP: Bagnaia diz que “se Ducati quisesse” já o teria ajudado a bater Martín

Com 4 GPs para o fim do campeonato e dez pontos entre Francesco Bagnaia e Jorge Martín, o campeonato de 2024 da MotoGP vai chegando em seu momento decisivo. Para o atual bicampeão mundial, o momento é de ser consistente e não de arriscar para tirar pontos do oponente a qualquer custo.

“Acho que nossos ‘desempenhos’ em cada uma das pistas que faltam são muito mistos nessas quatro corridas. Acho que aqui na Austrália ele tem algo mais. Na Tailândia e na Malásia, tenho algo mais. E em Valência, está muito equilibrado. Não podemos cometer mais erros. Faltam 4 GPs, oito corridas, e será importante entendê-los bem.”

“Não é obrigatório passar Jorge na Austrália, mas temos sempre de cortar pontos. Acho que tudo pode acontecer. Eu também posso estar atrás e perder pontos. Já vimos que o campeonato chegará à Valência, e lá jogaremos tudo. O objetivo neste fim de semana seria terminar em segundo, mas sabemos que temos potencial para ganhar. Vamos tentar vencer este ano, mas temos que pensar no campeonato de qualquer maneira e tentar dar o meu melhor sem correr muitos riscos”.

“O mais difícil será perceber o desempenho dos pneus, porque parece que não vamos ter sessões em pista seca para compreendê-los bem para a corrida. O composto macio é o médio do ano passado, e em 2023 já estava um pouco no limite sem o recapeamento. Teremos que testar pneus diferentes, porque é a carcaça da Indonésia e entender as condições climáticas. Espero chuva na sexta-feira, vento no sábado e bastante frio no domingo. Phillip Island sempre tem complicações, mas o asfalto parece fantástico, talvez tenhamos uma sensação melhor”.

Pedro Acosta ‘participou’ na conferência de imprensa oficial desta quinta e perguntou aos dois pilotos se estavam à espera de ordens de equipe da Ducati. Bagnaia disse: “considero que, se a Ducati quisesse me ajudar de alguma forma, já em Misano poderia ter tido algo melhor no atual pacote da minha moto. Não aconteceu. O mais correto é que seja assim, acho que Gigi Dall’Igna sempre deixou isso claro.”

“Nas últimas temporadas, as equipes têm o mesmo pacote. Se tenho algo novo, as duas equipes de fábrica (Ducati e Pramac) têm a mesma moto. É a estratégia que colocou a Ducati onde está agora, com desempenho muito alto e competitividade. Portanto, não creio que nada mude até Valência”.



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