Uma possibilidade ventilada desde o início deste ano começa cada vez mais a ganhar forma na MotoGP. Uma sexta montadora – para muitos a BMW, que atualmente lidera o Mundial de Superbike – poderia entrar no campeonato a partir de 2027, quando as regras mudam, com motores de 850cc no lugar dos atuais de 1000cc.
Apesar disso, Carmelo Ezpeleta – CEO do campeonato – disse recentemente que as duas vagas que eram da Suzuki não estão mais reservadas para um novo projeto e a MotoGP permanecerá com 22 pilotos. Desta forma, a nova fábrica terá que fazer uma parceria com um dos times já no grid.
“No final, o que importa para nós é a qualidade das onze equipes”, disse Ezpeleta ao Speedweek.
“Se elas são de cinco ou seis fabricantes é outra questão. Mas não é segredo que nossa prioridade no momento são cinco fabricantes.”
“Isso não significa que queremos impedir que um sexto fabricante entre – mas significa que outro fabricante teria que trabalhar com uma das onze equipes.”
“Onze equipes – 22 pilotos, isso está resolvido.”
Desta forma, se chegar ao campeonato mundial, a BMW teria que se unir a outa equipe, como a Aprilia fez com a Gresini entre 2015 e 2021. A vantagem, no caso, é o fato de que a montadora não precisaria construir um time do zero.