Em sétimo no GP de Portugal do último final de semana, o francês Fabio Quartararo viveu mais um final de semana ruim na Yamaha. O piloto, que não vence desde o GP da Alemanha de 2022, ficou a 20s do vencedor da prova Jorge Martin, o que decepcionou o campeão de 2021 da MotoGP.
“É complicado”, disse Quartararo após a corrida.
“Sinceramente, mais do que a posição, que é boa, terminamos em sétimo e é um resultado positivo, é que o ritmo que tivemos nesta corrida foi muito medíocre. Perdi um segundo por volta, é uma diferença enorme. Teremos que encontrar uma solução. Estamos no caminho certo, mas como piloto, quero sempre que as coisas corram o mais rápido possível. Estamos dando pequenos passos em frente, devagar, devagar.”
“Não é uma questão do que não posso fazer, é que atingimos o limite da nossa moto. Já faço tudo o que posso com a moto, a questão é o que a moto não me permite fazer para acompanhar o ritmo dos pilotos à minha frente. É só isso, é por isso que penso que com os dados deste fim de semana podemos dar alguns passos à frente para o futuro.”
Perguntado se tem tempo para decidir ficar ou sair da Yamaha, Quartararo disse que a decisão deverá ser tomada o mais rápido possível.
“Tenho que decidir muito antes do meio da temporada, e será mais uma questão pessoal, para ver o que devo fazer no futuro. Honestamente, passei por coisas muito piores quando estava na Moto2, quando não sabia onde estaria no final do ano seguinte. A possibilidade de sair, de ter ofertas, de não ficar estressado por não ter moto para o ano seguinte, acho que não me afeta. Diria até que isso não me afeta em nada.”
“Uma decisão terá que ser tomada e não é fácil. Sei que terei que tomá-la em breve, mas por um lado você pode ver a Yamaha fazendo coisas que nunca vi em seis anos. Eles estão realmente fazendo grandes mudanças. Por outro lado, há a possibilidade de andar em motos que já estão na frente. Não será uma escolha fácil”, explicou.