O francês Fabio Quartararo é um dos muitos pilotos que saíram insatisfeitos com a organização do mundial após a primeira etapa de 2023, o GP de Portugal. Pra ele, além dos acidentes perigosos durante o fim de semana, os comissários do campeonato também não estão fazendo um grande trabalho.
Perguntado se os comissários seguem um protocolo definido para punições, Quartararo disse: “não. Eles não sabem o que estão fazendo”.
“Dissemos ‘se alguém bate em alguém e faz com que perca tempo na volta, ou machuca alguém, é uma penalidade de volta longa’. Joan recebeu uma penalidade de volta longa. Marini, lamento que ele tenha caído, mas ele machucou outra pessoa. Ele quebrou o ombro de Enea Bastianini, e nada aconteceu.”
“Não sei o que eles estão fazendo. Precisamos mudar. No briefing, isso era o principal – ficamos duas horas para conversar sobre uma coisa, e aí eles não fizeram.”
Márquez recebeu uma penalidade dupla de volta longa para a Argentina, mas depois de ser descartado neste fim de semana, o oito vezes campeão mundial cumprirá a penalidade quando estiver apto para correr.
“Ele estava no limite”, disse Quartararo sobre o erro de julgamento de Márquez. “Mas pode acontecer. Um erro, sim. Mas no sábado Joan Mir me tocou. Ele recebeu uma penalidade de volta longa.”
“Se você está longe e quer somar pontos, tem que correr riscos. Para mim, é melhor estar em duas corridas porque 12 voltas é a selva.”
“Ser agressivo não é problema. Fazer duas largadas é um risco maior, porque o maior risco é na primeira volta. No final, não importa porque estamos aqui para correr, e não quero ser um piloto que reclama de tudo.”
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