Depois de 22 temporadas na classe principal do Mundial de Motovelocidade, Valentino Rossi se aposentou no fim de 2021 e desde então se tornou pai pela primeira vez e passou a correr nos carros de GT. Agora, após ver as primeiras duas corridas do sofá de casa, ele diz não ter ficado chateado por não fazer mais parte do grid da MotoGP.
“Não senti nada de especial. Na verdade, pensei: como tenho sorte de não estar lá”, disse Rossi ao jornal italiano Il Giornale.
“No ano passado, queria muito terminar minha última corrida com alegria em Valência, e consegui. Então agora tenho o prazer de assistir às corridas deitado no sofá. Sou um grande fã de motos, gosto de ver. E agora gosto de torcer por nossos pilotos (os italianos), também meu irmão (Luca Marini) está na pista, e outros amigos. Meu momento mais difícil foi em junho, entre Barcelona e Assen, quando tomei a decisão de me aposentar”.
Durante a entrevista, Rossi falou sobre uma reaproximação com os rivais que teve durante a carreira, como Casey Stoner, Jorge Lorenzo e Max Biaggi. Entretanto, não citou Marc Márquez.
“Com Casey tivemos uma grande reaproximação, ele me mandou mensagens da Austrália, me perguntou sobre minha filha, também nos vimos no ano passado”, disse.
“E também melhoramos muito a relação com o Lorenzo, agora ele é um amigo, veio para os 100 km do Rancho, e à noite a gente até dançou junto. Até com o Max houve uma reaproximação. Nossa rivalidade foi forte, mas agora nos cumprimentamos, conversamos, está tudo bem e é legal.”
Quanto a um retorno ao paddock da MotoGP, Rossi deu certeza de que irá a alguma corrida neste ano.
“Certamente vou para uma corrida, certamente Mugello. Mas vai ser um pouco complicado, eles têm que me colocar em algum lugar, não posso ficar no paddock sem fazer nada. Vou ver meu pessoal da equipe, meu irmão”.
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