O GP da Alemanha apresentou o maior fiasco da história da Honda no Mundial de Motovelocidade. Com os abandonos de Pol Espargaró, Takaaki Nakagami e Álex Márquez e o 16º lugar de Stefan Bradl – substituto de Marc Márquez – a marca saiu pela primeira vez em sua história de um evento da categoria principal (500cc/MotoGP) sem marcar nenhum ponto em uma prova que largou.
Até este GP da Alemanha, a única prova da categoria principal que a Honda como participante não havia marcado pontos foi o GP da França de 1982. Disputado em Nogaro, o evento teve forte oposição dos principais pilotos da época – com o atual campeão, Franco Uncini (Suzuki), liderando um boicote das montadoras por uma questão de segurança do traçado e infraestrutura da pista.
Desta forma, os pilotos de fábrica – como os campeões Kenny Roberts Sr (Yamaha) e Barry Sheene (Yamaha), além dos três pilotos da Honda, Freddie Spencer, Takazumi Katayama e Marco Lucchinelli, entre outros – decidiram por não correr.
No fim, a prova aconteceu, e se tornou famosa por ter sido a única vez que a Honda havia saído sem pontos em um GP da categoria principal… até Alemanha 2022.
Assim como este jejum de 40 anos, o GP ruim em Sachsenring também levou a Honda a perder sua invencibilidade no autódromo de Sachsening, que já durava desde 2010. Por 11 edições, a equipe não sabia o que era sair dolocal sem um troféu de primeiro lugar, três vezes com Dani Pedrosa (2010-2012) e oito com Marc Márquez (2013-2021, excluindo a prova cancelada em 2020).
Com isso, a Yamaha ganhou com Fabio Quartararo o GP da Alemanha pela primeira vez desde 2009, ocasião em que Valentino Rossi venceu a prova.
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