Um domingo ruim para os brazucas na CART e IRL

O domingo que passou certamente vai ficar marcado negativamente tanto na memória dos pilotos brasileiros que competem na Fórmula CART quanto dos que disputam o campeonato da Fórmula Indy.

Pela CART, na realidade, o fiasco verde e amarelo começou já no sábado, quando o mineiro Bruno Junqueira, mesmo beneficiado pela penalização que os comissários aplicaram ao canadense Paul Tracy na sexta-feira, acabou perdendo para o cada vez mais líder do certame a pole position.

No domingo, o vexame brasileiro começou pelo carioca Gualter Salles, que ainda durante a volta de apresentação para a corrida em Vancouver bateu seu carro, tirando da disputa a segunda chance de participação da sofrível equipe Dale Coyne, que já havia perdido uma chance de estar na prova metros antes, quando o norte-americano Geoff Boss havia batido seu Lola.

Ainda nos momentos iniciais, foi a vez de Junqueira voltar à cena, conseguindo através de uma proibida ultrapassagem antes da linha de largada – manobra, pela luz do regulamento, tão legítima quanto uma nota de 17 Dólares -, tomar a ponta de Tracy, manobra que os comissários reprovaram, ordenando que deixasse o canadense ultrapassá-lo, na 24ª volta.

Num toque com o carro do francês Sebastien Bourdais, ainda nos primeiros metros da corrida, Roberto Moreno acabou batendo contra os pneus de proteção, vendo terminarem as chances de realizar alguma coisa durante a prova disputada no circuito urbano.

Já no circuito oval de Michigan, foram basicamente problemas mecânicos os responsáveis pela apagada atuação de nossos representantes no certame da Fórmula Indy.

O primeiro a “ficar pelo caminho” foi o brasiliense Vítor Meira, da Team Menard, que teve de deixar a disputa já nas voltas iniciais, quando começou um vazamento de combustível em seu Dallara/Chevrolet.

Um vazamento também, mas de água, foi o responsável pela saída da prova do paulista Hélio Castro Neves, da Team Penske.

Para o baiano Tony Kanaan, foi “um bico aberto” do motor Honda de seu Dallara da Andretti Team Green a causa não apenas da desistência da disputa quanto também da perda da liderança da tabela, que agora é ocupada pelo neozelandês Scott Dixon.

A “salvação da pátria” num domingo especialmente ruim para nossos representantes acabou sendo Gil de Ferran, também da Penske, para quem o sétimo lugar na corrida em Michigan “Não foi assim nenhuma Brastemp”, mas, como costumo repetir, “Quem não tem nada, quando tem meio, já tem o quádruplo do que tinha antes”…

É… resta aguardar que venham domingos melhores pela frente…

Fonte: www.speedonline.com.br