Todos contra o trio de ferro em Brasília

Não seria exagero tratar a corrida de Brasília, a terceira etapa da temporada da Copa Clio, que será disputada neste domingo (15), como a mais difícil de 2008. Primeiro, pelo próprio traçado, um dos mais seletivos do calendário. Depois, pela disputa pelo título, que começa a tomar forma. Será uma prova decisiva para as pretensões de muita gente. Enquanto o trio José Cordova, José Vitte e Wagner Cardoso avança na tabela de classificação, seus adversários entram na pista com a missão de impedir que eles aumentem a vantagem conquistada nas duas provas iniciais.

Na lista dos concorrentes, aparecem dois pilotos que andam regularmente na frente, mas que ainda perseguem seus primeiros pontos no ano. Rolf Gemperli, da Officer, acredita que o mais importante em Brasília será o trabalho com os freios. “Quem encontrar o melhor balanço para os freios vai se dar bem. É um circuito muito rápido, que exige freadas fortes, mas que ao mesmo tempo não prejudiquem a tomada da curva, então esta é área que vamos cuidar. Até pela seqüência do campeonato, não queremos nada menos do que andar entre os cinco primeiros nesta prova”, revela.

Já Luiz Frediani, da Bolívar, acredita que o diferencial em Brasília será o propulsor. “Neste traçado, o que faz a diferença é o motor, sem dúvida. Por ser uma pista muito larga, fácil de ultrapassar, se você tiver retomada e potência as chances de andar bem são grandes. E eu não tenho do que reclamar, não. Meu motor em São Paulo, na última etapa, era bom. O que faltou foi acerto mesmo”, revela o piloto. “A corrida passada serviu para desenferrujar a equipe e o piloto. Agora estamos no caminho certo”, disse Luiz Frediani, que passou dois anos ausente da categoria.