A terceira etapa da Copa Renault Clio, no domingo passado (15), em Brasília, assistiu a uma prova de superação pessoal. Quatro anos depois do pior acidente de sua carreira, o paulista Luis Frediani Jr. admite ter deixado para trás o trauma causado pela capotagem sofrida a cerca de 150 km/h na Curva da Bruxa, um dos pontos mais desafiadores do circuito brasiliense.
Em 2004, ele ficou sem controle do carro após a perda de uma das rodas dianteiras, e decolou sobre o guard-rail que protege o local. Atendido pela equipe médica da categoria, Frediani foi transferido para o Hospital de Base, e de lá deu continuidade à recuperação em São Paulo.
O resultado da batida foi um sangramento no baço – que por pouco não lhe trouxe complicações sérias – e dores na cabeça. Hoje, passadas quatro temporadas do acidente, ele garante não ter nenhuma lembrança ruim do circuito.
“No ano seguinte ao do acidente, sem dúvida as cenas da batida vieram à minha cabeça”, conta ele. “Mas hoje não tenho mais problema algum com o circuito. Isso é normal na vida de um piloto. E, se não conseguíssemos superar esse tipo de trauma, eu teria problemas com uma série de outras pistas”, disse o quinto colocado na terceira etapa da temporada, brincando com o fato de que, na Copa Clio, toques e eventuais pequenos acidentes são rotina devido à competitividade da categoria.
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