Glock admite que está sem esperança de conseguir o título na DTM

Timo Glock, da BMW, admite que “não resta muita esperança” na disputa pelo campeonato da DTM, depois de ter saído da rodada de Brands Hatch, no último final de semana, sem pontos.

O ex-piloto de Fórmula 1 da Toyota e Marussia, Glock, terminou em 13º e 11º, respectivamente, nas duas corridas da rodada da DTM no Reino Unido, não ajudando em nada a rodada na curva Surtees nos momentos finais do treino classificatório de sábado.

Largando do sétimo lugar do grid, o alemão sofreu com seu carro da equipe RMR, brigando na pista para marcar um único ponto pelo décimo lugar, antes de ser ultrapassado por três carros na mesma volta.

“A qualificação não foi um grande problema, eu estava a um par de centésimos até a curva 4 (Surtees), tentei apertar um pouco mais e acabei perdendo a traseira e rodando”, lembrou Glock sobre a primeira corrida.

“Isso não foi tão doloroso, mas na corrida foi difícil entender por que tivemos uma grande mudança de equilíbrio no carro de repente. Eu não tinha nenhum equilíbrio a partir da metade da corrida, eu não podia fazer nada”.

“Eu realmente não entendo porque perdemos tanto tempo no pitstop e com a bandeira amarela, (causada por Loic Duval que ficou preso no cascalho)”.

“Difícil de entender, porque Rene (Rast) entrou comigo nos boxes e a diferença foi de três, quatro segundos, mas não foi tão grande que não devêssemos ter perdido tanto.”

Esse resultado colocou Glock 55 pontos atrás do líder do campeonato, Gary Paffett, antes de ficar ainda 76 pontos atrás do britânico, depois de não ter marcado novamente no domingo.

Perguntado pelo Motorsport.com sobre suas esperanças de título, Glock respondeu: “Nunca está perdido até a última corrida, mas com certeza mais de 50 pontos… não resta muita esperança.”

Após a corrida de domingo, Glock informou que seu “ritmo de corrida melhorou muito” em relação ao sábado, mas que as “circunstâncias” da corrida não permitiram que ele conseguisse, “converter aquele bom ritmo em um resultado correspondentemente bom”.

As dificuldades de Glock significam que Marco Wittmann assumiu o cargo de melhor representante da BMW na classificação geral, que se encontra na terceira posição ao lado do piloto da Mercedes Lucas Auer.

Apesar de ter ficado com 67 pontos atrás de Paffett, Wittmann acredita que um bom desempenho nas quatro rodadas restantes da temporada pode mudar a imagem do título.

“A diferença para os pioneiros aumentou, em vez de diminuir, mas não acabou”, disse o alemão. “Ainda faltam oito corridas, precisamos apertar e tentar colocar a Mercedes sob pressão e qualificar um pouco melhor”, finalizou Wittmann.